Turma 2013-1 - Fórum de conversas "Os cotidianos escolares no cinema"

Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Edméa Santos -
Número de respostas: 53
boca abertaOla turma!

3- Após apresentar no tópico do fórum, etapa 2, sua resenha. Escolha um filme-resenha de um colega e comente aqui. O colega que teve a resenha comentada deve dialogar com o autor do comentário. Vamos debater e dialogar bastante. TODOS COM TODOS!

Faça uma avaliação crítica da resenha. Apresente aspectos positivos e que podem melhorar! Não esqueça de resgatar textos sobre "cotidianos" que já estudamos!

[]s

Méa

Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Karine Costa Maia -
A Mayra me veio com essas provocações e vou pensar tentar responder:



No inicio do filme vemos que ele não se encaixa e a professora continua a dar a matéria e testar o aluno da mesma forma que fazia antes com avaliação escrita e cobrando conteúdo que ele não aprendeu e não sabe como explicitar caso saiba. Depois que a professora faz uma avaliação oral com ele e percebe que não é burro, ela incentiva outros professores a fazerem a mesma coisa. No inicio ela enfrenta uma rejeição por parte deles por não acreditarem na capacidade do aluno, mas no decorrer do filme vemos que a avaliação oral passa a ser feita pelos professores e que Mike vai aprendendo. A avaliação escrita ainda é um instrumento amplamente usado nas instituições de educação sem que muitas abram espaço para outros tipo e continua sendo usado como principal meio de avaliar o aluno.
Acredito que seja importante traçar outras formas de avaliação que compreendam a realidade do aluno, escola e professor.

Acredito que podemos pensar a educação fora da "caixinha" onde não só existe uma forma de fazer e avaliar, esse filme mostra isso. Mostra a capacidade do aluno, suas estratégias pra superar os problemas e a mudança da visão dos professores. Indico esse filme para todos que gostem de um bom filme, com uma ótima atuação de Sandra Bullock e pra pessoas que queiram pensar em outras formas de avaliação e aprendizagem.




"
Em resposta à Karine Costa Maia

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Evelyn Valverde -
Karine, o seu filme é muito interessante pois traz uma realidade que pode ser encontrada em muitas escolas. Um aluno que não teve um bom ensino durante sua vida escolar, ao entrar numa escola com ensino um tanto quanto melhor, pode ficar perdido e ser considerado como inferior aos outros e ainda existe a questão do preconceito racial.
Igualmente interessante é a sua afirmação de que o sucesso escolar não está voltado apenas para a escola mas também para família que serve de base e para o esporte e lazer que incorporados à escola, servem de estímulo e incentivo ao aluno.
Este filme nos serve de lição enquanto futuros educadores por mostrar que ao invés de simplesmente ignorar os problemas do aluno e considerá-lo incapaz de aprender, como fazem muitos professores, no filme, é feito o contrário. Os professores buscam uma maneira de incluí-lo com estratégias através daquilo em que ele se sai melhor, no caso, avaliações escritas. O filme nos mostra que é possível acreditar no potencial do aluno e achar maneiras de incluí-lo e vencer as dificuldades junto com ele.




Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Karine Costa Maia -
Polly, como gosto do filme. Vou Conversar com vc.

Sempre me perguntei isso, com esse filme parece que QUALQUER um pode ser professor... isso é muito claro pra mim no filme.Será mesmo? Tenho um colega de classe que é músico e faz pedagogia pra poder dar aula de música, olha que bom isso.

Percebi tbm durante o filme que algumas crianças apareciam pouco (tudo bem que é um filme e é necessário focar em algumas) ou foram sendo esquecidas durante o processo. Penso isso como na sala de aula, onde muitas vezes o professor deixa de lado aquele que está atrasado ou não é o preferido dele e dá mais atenção a quem se destaca. Concorda ou discorda?


E por ultimo quero perguntar se vc acha importante o professor ser mais participativo, amigo e alto astral como é apresentado no filme pra ser um bom professor? que características vc acredita que um professor deve ter?

Ps: Pato Donald no País da Matemágica é muiiiito bom :)
Em resposta à Karine Costa Maia

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Pollyana Fernandes -
Karine, essa questão de que qualquer um pode ser professor é meio complicada.. rs
Acho que para ser professor é preciso sim dominar teorias, saber o que você está ensinando, entender sobre o desenvolvimento, linguagens e etc.
Por exemplo, na educação infantil é extremamente essencial que saibamos as fases do desenvolvimento para podermos criar atividades e exercícios que sejam adequados para o nível que as crianças estão, compatíveis com a idade e desenvolvimento deles, que possibilitam o aprendizado e desenvolvimento certo.
Mas por outro lado, também tenho dúvidas.
Como você falou aí, seu colega de classe é músico e quer dar aulas de música. Será que para ele o importante é o curso de pedagogia ou um curso sobre a teoria da música? Será que dominando algum determinado instrumento, sabendo sua teoria, ele não é capaz de ser professor também?

Essa pontuação de algumas crianças aparecerem pouco acredito que seja pelo fato que você mesmo falou de ser um filme e existir o foco nos atores principais. Mas é claro que isso acontece na sala de aula, quando o professor muitas vezes não dá atenção ao aluno que está atrasado, que tem algum problema na aprendizagem.

Mas eu e minha mania de contrariar não podemos deixar passar que achei que quando você fala que o professor dá atenção a quem se destaca ou deixa de lado quem não consegue acompanhar parece que o professor é um monstro e faz isso de propósito. Eu já estive em sala de aula por um ano no papel de professora, fora os estágios, e às vezes, por mais que eu me esforçasse não dava para dar atenção a todos!
Eu me sentia muuuito mal no começo porque todos me chamavam ao mesmo tempo e, nas primeiras aulas, só era eu com 30 crianças na sala de informática e a direção deixava bem claro que qualquer dano causado seria de respon$abilidade minha. Em algumas aulas a turmas diminuiu para 10, 15 e aí sim eu conseguia dar conta mais ou menos de todo mundo.

Por essa experiência minha penso nos professores que muitas vezes tem as salas lotadas, com alunos agitados e sem um ambiente legal para trabalhar e materiais adequados, com alunos que tem problemas de aprendizagem desde o começo da vida escolar e é ele sozinho para dar conta de tudo isso... É culpa de todos, não? Culpa do professor que não está se organizando para tentar dar conta, culpa do sistema que não percebe que as condições de trabalho não são adequadas e de muitos outros fatores.


Não sei se para ser um BOM professor é necessário ser alto astral e participativo... Será que essas são as características necessárias mesmo?

Será que aquele cara que chega à sala de aula, dá a aula dele, questiona o aluno, cobra no dia a dia e é durão não é bom professor só porque ele não é "alto astral"? É claro que a simpatia, animação contagiam o aluno e isso facilita pra caramba a motivação e o interesse dele naquele determinado assunto ou matéria.

Mas existem professores aos montes que são legais, amiguinhos, alto astrais e simplesmente não exercem sua função principal que é ensinar, educar! Tenho uma professora hoje que me dá aula (você sabe quem éééé!!!) e é assim. Super simpática, animada, "amiga", mas infelizmente não cumpre com o motivo dela de estar em sala de aula. Ela entra, conversa, anima a turma, fala de assuntos que podem até fazer links com disciplina dela, mas que não há um questionamento, não há relação feita por ela.

Acredito que as características para ser um bom professor sejam compromisso com sua função, boa didática, domínio do conteúdo da sua disciplina ( e um pouco de varias outras áreas também!), ter atitudes positivas, conhecimento dos modos de desenvolvimento dos alunos, boa comunicação, adoção de boas estratégias de avaliação e mais váárias outras...
Em resposta à Pollyana Fernandes

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Jessica Menezes Gonçalves -
Pollyana, acho que o filme que você escolheu dialoga muito com os meus! Os 3 tratam da questão da reinvenção dos currículos escolares, em prol de uma melhor adaptação, tanto por parte do professor quanto da turma! Depois dá uma olhada na minha resenha! Discordamos em alguns aspectos, mas no todo, acredito que abordamos uma mesma temática!
Curti!
Em resposta à Karine Costa Maia

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Pollyana Fernandes -
Donald no País da Matemágica me deixou nervosa demais na primeira vez que assisti, você não imagina! hahahaha

Foi na faculdade, então o som muuito alto não fica com a qualidade muito boa e ele fala muuito rápido e muito enrolado (claro, é o Pato Donald! rs) e juntando matemática então... Ferrou tudo na hora.

Vi em casa e fiquei apaixonadinha pelo vídeo. Mostra a ligação de vários conceitos e situações e objetos que a gente nem imagina né?
Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
Lhays Marinho da Conceição Ferreira, adorei o filme "Professora sem classe" o qual você escolheu.
Eu já tinha visto uma vez no cinema, porém acho que nem estava na graduação ainda, por isso, prestei mais atenção na história do filme e nas trapalhadas da professora do que nas possíveis problemáticas que o filme nos trás.

Concordo com você a respeito da sua crítica às escolas que fazem um tipo de "troca" quando oferecem prêmios para melhores alunos ou professores que reprove menos alunos. Por isso que a reprovação automática ainda é um assunto que causa polêmica, já que não existe mais em tese, porém esses benefícios que dão aos professores que não reprovam alunos, também é um tipo de aprovação automática.
Pelos baixos salários, por verem a profissão do professor como uma segunda opção, ou o curso de pedagogia como segunda opção para algumas pessoas, a mesma é desvalorizada.
Além disso, o filme mostra que, aos poucos o objetivo da professora foi mudando e ela começa a gostar do que faz.

Acredito que os filmes que a Professora sem Classe passa em aula para passar o tempo, dependendo do filme pode ser um grande aprendizado para os alunos que ali estão, mesmo que não seja essa a intenção da professora.

O filme é uma comparação de alguns professores da vida real e de alguns alunos também. (claro que o filme tem uma história, uma confusão, uma comédia).
A questão do Bullying está a todo momento do filme, como você mesmo disse em sua resenha, e são aspectos que devem ser trabalhados dentro de uma sala de aula, no cotidiano de crianças e adolescentes.
Em resposta à Gabrielle Carvalho de Aragão Santana

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Lhays Marinho da Conceição Ferreira -

Olá, Gabrielle!

Que bom que gostou do filme que escolhi! :-) 

Eu acho que a professora não começa a gostar do que faz, parece que ela vê que aquilo (dar aula e consegui o dinheiro) está dando certo e pronto, mas não se encanta com a profissão, sabe? Não acho que seria igual ao filme “escola de rock” que o professor realmente começa a gostar...  Como disse na resenha, os filmes podem sim ajudar no aprendizado e transmitir conhecimento para o aluno, só que no filme a professora não tem essa intenção e realmente é só para “passar o tempo” como vemos algumas vezes no nosso cotidiano escolar, isso acontece, concorda?  O bullying deve ser trabalhado de diversas formas mesmo na escola e pode até se mostrar filmes desse tema né? Só que no filme o bullying não é feito só pelos alunos mas a professora também o faz, esse é o lado do filme que demonstra a irresponsabilidade e a falta de compromisso da professora; só que essa perspectiva é mostrada para dar a “comédia”/a graça do filme e não com uma crítica a esses comportamentos.

Abraços! ^^

Em resposta à Lhays Marinho da Conceição Ferreira

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
É, a questão do bullying disse me referindo não só aos alunos, mas a professora também.

É, há no cotidiano escolar sim professores que os alunos percebem a falta de vontade de trabalhar, como está explícito no filme.

O filme não é um filme "didático" e sim mais um filme de comédia, que tem uma história, por isso que alguns aspectos não passam como crítica. Como eu disse, a primeira vez que vi o filme não vi como crítica, porém agora que revi pude perceber alguns aspectos que antes passaram despercebidos, apenas como um cenário da história.
Em resposta à Gabrielle Carvalho de Aragão Santana

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Lhays Marinho da Conceição Ferreira -
Pelo filme não ser "didático" que eu decidi fazer a resenha sobre ele. Pois mesmo não sendo didático, trata de forma diferente e inusitada a rotina de uma classe. Quis sair um pouco da visão "acadêmica" e tradicional entende? Mostrar um filme que eu gosto e que mesmo sendo de comédia traz algumas reflexões que podem ser discutidas.
Em resposta à Lhays Marinho da Conceição Ferreira

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
Lhays, o que você acha sobre a desvalorização da profissão do professor? É algo histórico, porém no filme mostra uma professora que entra na profissão para ganhar dinheiro e não porque realmente gosta daquilo. Você acha que a profissão deve ser algo que fazemos porque gostamos ou apenas pensar economicamente? Ou seria uma junção dos dois?
Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Caio Abitbol Carvalho -
Gabrielle, na sua resenha sobre o wall-e, você fala:
" As tecnologias da informação e comunicação vêm se desenvolvendo rapidamente, porém, a consciência humana não. Lixo tecnológico é o lixo gerado a partir de eletrônicos, eletrodomésticos que não estejam mais em uso. Eles são compostos por materiais não biodegradáveis e tóxicos. Com o rápido avanço da tecnologia, cada vez mais os eletrônicos como celulares, entre outros, estão evoluindo e estão sendo substituídos a todo instante, virando assim esses “e-lixo”. Normalmente, os procedimentos usados para queimar e eliminar tais lixos geram problemas na saúde e ao meio ambiente devido aos seus compostos."

Isso não seria algo, causado pelo sistema capitalista aonde cada vez queremos mais? Você concorda com isso, ou acha que é algo especifico dessas tecnologias que cada vez se desenvolvem mais rápido, deixando ultrapassadas as outras?

"Professores exercem um papel muito importante mostrando aos alunos o que está acontecendo e como podemos ajudar e evitar que determinados costumes dos homens continuem e os alunos, por sua vez, exercem também um papel importante entendendo, reproduzindo a ideia, passando para outras pessoas e fazendo a sua parte, visto que cotidiano não é a repetição, a rotina. Cotidiano é a possibilidade de novos acontecimentos e aprendizagem em cada um, por isso é tão importante.

Você não acha que com a utilização das tic"s nas salas, isso ficaria mais facil? 

 

Em resposta à Caio Abitbol Carvalho

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
Caio, isso faz parte sim de um sistema extremamente capitalista. E não é só as tecnologias que estão sendo jogadas fora e trocadas... Isso tem acontecido também com informações, que mal sabemos de uma, vem outras muito rapidamente.
(IN)felizmente vivemos em um país que é capitalista e em um mundo onde o capitalismo predomina, por isso, não concordo nem discordo. Acho que temos que aprender a conviver com o que temos e se as tecnologias estão se desenvolvendo cada vez mais rápido, cabe ao ser humano a procurar meios para que as mesmas não se tornem um sério problema.

O professor é um mediador entre o conteúdo e o aluno e, esse mediador, pode sim usar outras mediações para que o conteúdo fique extremamente rico. As tecnologias podem proporcionar isso, tanto ao professor, quanto ao aluno, a medida em que, os alunos podem "estar" em lugares nunca vistos, podem aprender matérias que causam dificuldade, como a matemática, de uma forma divertida, com blocos dançantes, ou músicas... As tecnologias como forma de mediação para o aprendizado acho importantíssimo!
Em resposta à Gabrielle Carvalho de Aragão Santana

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Daniel Castiajo -
Nossa! Sinceramente, fiquei assustado com a sua resposta, acho que não concordar, bem como não discordar com o sistema é terrivelmente desmotivador para mim, principalmente sendo o olhar de um educador ou futuro profissional de educação. Não é uma crítica, e sim um convite à reflexão. É justo a obsolescência precoce dos produtos? É justo a mais-valia do mercado de trabalho? Seria legal o aluno aceitar o sistema que, por um lado é desigual em condições e por outro lado competitivo? A sociedade de classes é a melhor forma de aceitar as coisas reais? Sinceramente, se não tivesse feito a disciplina Economia e Financiamento da Educação com o Prof. Gaudêncio Frigotto, não questionaria desta forma. Confesso uma coisa, achava que não tinha como brigar com o modelo econômico alienante e violento, mas ainda tenho esperança. O sistema é violento à medida que as engrenagens trabalham para remover quaisquer resíduos de razão crítica que o indivíduo livre possa preservar, pois na sociedade de massa é preciso não sentir o que se pensa e nem pensar o que se sente. A educação democrática e republicana nasceu com o propósito de rejeitar as forças, que segundo Marshall Berman, "transformam a ação humana em repetições rançosas de papéis pré-fabricados, reduzindo os homens a indivíduos médios, reproduções de tipos ideais que incorporam todos os traços e qualidades de que se nutrem as comunicações ilusórias". Em suma, fica aqui o desabafo de um aluno perplexo ao perceber um pouco a realidade grotesca do sistema, que mesmo sabendo das dificuldades de transformá-las, acredita que devemos levar em mente o ideal da educação para todos que nasceu comprometido com o projeto de autonomia do indivíduo, de liberdade e igualdade, o que supõe capacidade de compreensão do cidadão, enquanto titular de direitos e fonte de poder republicano. Infelizmente o capitalismo disfarçado de democracia, em minha opinião é perigosamente alienador intelectualmente e economicamente, pois dificulta o entendimento dos mecanismos que mantém as coisas hoje do mesmo jeito de ontem sem a devida compreensão geradora da revolta contrária a lógica neoliberal. P.S: Para os meus argumentos eu utilizei o textos trabalhados em aula com o Prof. Gaudêncio: "Formas de Alienação, Marilena Chauí"; "Artigo Escola e Cidadania de Luiz Gonzaga Belluzzo para a Carta Capital - 29/08/2012.".
Em resposta à Daniel Castiajo

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
Daniel, eu disse que sou a favor das tecnologias aproximando as pessoas de lugares nunca ido antes ou para estudos e etc. Na época em que eu aprendi geografia, não tinham imagens 3d, videos e etc de florestas, cerrados, desertos, caatingas... No máximo eram figuras dos livros (e olha que eu não terminei a escola a tanto tempo assim). Eu, quando criança, não poderia imaginar como era a Europa, assim como a professora Edmea citou um exemplo em uma das aulas em que sua filha pode "estar" virtualmente lá. Eu não poderia ver palestras on line. Hoje em dia eu posso "conversar" com Piaget e demais pensadores, pois tem vídeos que me possibilitam isso. Ao dizer ''não concordo nem discordo'' entenda como há um lado positivo e outro negativo.
Acho que você entrou em um assunto em que eu ao menos disse a minha opinião, pois não vem ao caso do filme que eu postei, da resenha que eu fiz, muito menos da pergunta que o Caio me fez.
Em resposta à Gabrielle Carvalho de Aragão Santana

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Daniel Castiajo -
Gabrielle, nesse sentido eu concordo com você, mas a pergunta do Caio diz respeito ao questionamento do filme à lógica de consumo, e no entanto eu apenas comentei a sua resposta pra causar mais fervor ao debate. No meu entender, pareceu omissão do questionamento da realidade, que é fruto do fatalismo neoliberal assinalado por Paulo Freire. Enfim, essa é a minha opinião. rsrsrsrsrsrs!! Naquela hora eu estava acabando de finalizar o trabalho final de economia. rsrsrsrsrsrs!!
Em resposta à Edméa Santos

Etapa 3 da atividade! Atenção pessoal. Hora de dialogar com os colegas

por Edméa Santos -
boca abertaOlá turma!

Já estamos entrando na etapa de cocriação efetiva!

Agora é hora de dialogar com os colegas. Ler uma resenha, trazer destaques e sobretudo problematizar.

Vamos dialogar com os colegas, apresentar provocações, sugestões de melhorias sobre os trabalhos. Enfim, aprenderensinar!piscando

Agora cada um é em potencial um mediar, um docente online. Vamos praticar!

[]s

Méa
Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3 da atividade! Atenção pessoal. Hora de dialogar com os colegas

por Daniel Castiajo -
Gente!! Falem comigo? Eu postei o filme Kiriku, parece bobo, mas eu não acho. Levando em consideração a vida do personagem principal, se um aluno for parecido com o kiriku, como deveríamos agir para cativar ele? Eu digo isso, pois trabalhei em uma escola municipal e um aluno faltava muito, isso causou muito interesse da minha parte em saber os motivos, ele disse pra mim que na rua ele soltava pipa, cavalgava, jogava bola, ia pra cachoeira, ajudava a mãe vendendo salgado e ainda dava tempo de ir pra lan jogar "CS" e "CrossFire". Pois bem, com 11 anos esse menino é bastante "safo" no seu cotidiano, mas para os padrões da escola ele é deficitário, pois ainda está no 2º ano e não está plenamente alfabetizado. Como trabalharíamos essa questão?
Em resposta à Daniel Castiajo

Re: Etapa 3 da atividade! Atenção pessoal. Hora de dialogar com os colegas

por Mirian Amaral -

Oi, Daniel, boa noite!

Comentei sua resenha. A pergunta que você está fazendo (Como trabalharíamos essa questão? vai na mesma direção das que formulei a você. Leia minhas observações, reflita um pouco sobre isso e, baseado nas leituras, comentários e entrevistas aqui disponibilizadas, busque respostas para suas inquietações.

[ ]s.

Em resposta à Mirian Amaral

Re: Etapa 3 da atividade! Atenção pessoal. Hora de dialogar com os colegas

por Daniel Castiajo -
Estou muito inquieto, minha cabeça está fervendo! rsrsrsrs!! A minha resenha não foi muito crítica e sim explicativa, já que a questão chave eu postei no fórum. Estou lendo várias respostas e estou tentando incorporar na minha questão, só que eu acabo fazendo o meu comentário, com muita cautela para não ser deselegante. rsrsrsrsr!!
Em resposta à Daniel Castiajo

Re: Etapa 3 da atividade! Atenção pessoal. Hora de dialogar com os colegas

por Mirian Amaral -

Oi, Daniel,

Como a Méa colocou, você está escrevendo para um leitor visual que, não necessariamente terá visto esse filme, nem seus posts anteriores. Daí a necessidade de clareza - quanto à argumentação do autor; objetividade (limitação de páginas) e postura crítica (já que a resenha é crítica e deve ser relacionada às questões aqui discutidas).

Pode parecer contraditório, mas é muito bom que sua cabeça esteja fervendo (rs). Você está diante de novos conhecimentos, que devem ser relacionados a outros saberes e a sua própria prática. Isso exige reflexão e crítica; sairmos da zona de estabilidade das certezas, para nos deixarmos molhar pela dúvida, pela incerteza, pelo saber da descoberta, não é muito fácil. Esteja certo de que só o faz quem é curioso, inquieto; quem não se conforma com as respostas prontas, com o já constituído, familiar.

A linguagem escrita requer alguns cuidados; mas, não exclui discordâncias. Críticas construtivas serão sempre bem-vindas. Nessa perspectiva, não se "encolha". Você jamais será 'deselegante'!

[ ]s.

Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Renan Dunaevits de Souza -

Bom,

Vou falar um pouco do filme “Entre os muros da escola”,  postado pela Thais, pois já tive a oportunidade de assistir.

O filme retrata inúmeros problemas de ordem política, econômica e social, sendo as questões étnicas constantemente abordadas no decorrer do filme.

Observa-se a prática pedagógica de um professor empenhado em confrontar as dificuldades que surgem, em razão das diversas diferenças evidenciadas no filme. Os desafios por ele são tantos que em determinado momento ele perde o rumo das suas ações.

Como nossa colega mencionou, são muitas as semelhanças entre o filme e a nossa realidade. Também encontramos inúmeras diferenças sociais, étnicas e econômicas e, na medida do possível, existe um professor preenchendo o espaço de mediação em um cenário conflituoso e com tantos contrastes sociais.

O meu questionamento surge quanto ao momento em que vivemos em que há a tentativa da universalização da escola em termos de alcance, a padronização do ensino, e ao mesmo tempo lidar com tantas diferenças. Não consigo ver de outra forma como essa demanda seria atendida, mas não sei qual seria o impacto dessa padronização do ensino sem levar em conta as especificidades de cada parcela atendida pela escola.

Não sei se ficou bem claro o que eu quis dizer. Se houver dúvidas tento me expressar de outra forma.

Abs.

Em resposta à Renan Dunaevits de Souza

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Daniel Castiajo -
Eu entendi sua resposta e acho até que corrobora com os meus questionamentos também. Penso que, nesse sentido o diálogo com as professoras Inês Barbosa seria aplicável, quando ela assinala que devemos romper com a ideia de que tudo que acontece na escola é ruim, e, para ela a escola não se apropria da cultura, já que interesses econômicos interferem nas questões curriculares, tentando desqualificar as particularidades das escolas.
Na minha concepção, poderíamos dialogar também com a fala da professora Regina Leite, quando ela trata da prática docente criticando a falta de inovação por parte do professor. Para tanto, ela ressalta que o profissional de educação deve se adequar aos novos padrões que emergem do ambiente escolar.
Em resposta à Edméa Santos

Avaliação em nossa disciplina! Atenção turma!

por Edméa Santos -
sorrisoOlá pessoal!

Todos e todas já sabem que a avaliação aqui é processual.Tivemos várias aulas online e nesta atual temos uma atividade avaliativa importante. Estou preocupada com a turma. Poucos alunos tem participado, se compararmos o número de estudantes matriculados.

A participação efetiva é fundamental pessoal. O não cumprimento das atividades, implica diretamente em reprovação na disciplina. Então, vamos fazer um esforço de cumprir as atividades. Por sinal, tão cultural...Afinal, estamos revisitando e conhecendo filmes, escrevendo e tendo nossos escritos comentados pelos colegas e pelas professoras. Enfim, oportunidade única de ampliar repertórios e aprender um pouco maispiscando.

Tenham uma ótima semana! Vamos que vamos!boca aberta
[]s

Méa


Em resposta à Edméa Santos

Re: Avaliação em nossa disciplina! Atenção turma!

por katia prado -

Olá Thamires, gostei muito do filme Preciosa, escolhido por você, eu não tinha tido o prazer de assisti-lo antes, por isso lhe agradeço pela dica!

 No filme, o autor abordou vários assuntos que são bem atuais, como você nos colocou, como o fato da adolescente Claireece, sofrer desde pequena, agressões físicas e verbais por parte de sua mãe e violência sexual por parte do pai, que acaba por contaminá-la com o vírus da AIDS.  Além dos muitos problemas que a protagonista enfrenta, como a falta de auto-estima que a faz se esconder do mundo e tentar encobrir o fato de não saber ler ou escrever, ainda tem o fato de sua filha ter nascido com Síndrome de Down, (Síndrome de Down ou trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente) sofrendo também, preconceitos e violência por parte da avó, que a chama de “Mongo”,  que é usado  por ela a avó para receber auxílio da Assistência Social.

Em algumas partes do filme, a imaginação de Preciosa a ajuda a superar os desafios, quando se sente agredida, mas, mesmo diante de tantas adversidades, toma a rédea de seu destino com o apoio da professora, que a ajuda a aprender a ler e a escrever. Com isso, a jovem encontra um meio de exteriorizar seus sentimentos, e, passa a registrar tudo que se passa com ela em seu diário, o que a ajuda a recuperar sua dignidade. Mostrando-nos a importância da escola e do professor como norteadores dos jovens, em seu processo de desenvolvimento intelectual e profissionalmente. Sendo importante alhar além dos aspectos físicos e sociais destes, dos estereótipos, trazendo para a sala de aula as problemáticas do dia a dia que são enfrentadas pelos alunos, pois tomando conhecimento de suas vivencias e partindo de seus conhecimentos prévios, será possível ao professor fazer uma ligação entre seu conteúdo, o novo, e aquilo que o aluno já tem conhecimento; fazendo com que a sua disciplina faça sentido na vida do aluno, abrindo um canal para que haja o diálogo entre professor aluno e vise versa.

Gostei muito, este filme é uma boa opção para se trabalhar as diversidades em sala de aula.

 

Em resposta à katia prado

Re: Avaliação em nossa disciplina! Atenção turma!

por Thamires da Silva Vilches -

De nada!! Fico feliz que tenha gostado do filme que indiquei!

Achei interessante quando você pontuou “
disciplina faça sentido na vida do aluno”, pois acho que esse é um dos maiores desafios que a escola e os alunos encontram. Dentro da própria universidade, nos deparamos com disciplinas que não fazem muito sentido por não acrescentarem elementos relevantes a nossa formação. Nesse caso, a questão do um currículo voltado para a necessidade dos discentes deveria ser proposta e repensada atendendo a essa demanda.

Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Thaís Vianna Richter -
Olá Thamires !!
 
Adoro o filme que você escolheu, sendo assim, tive que comentá-lo. rs

Na sua resenha vc diz: "A instituição escolar foi um elemento crucial na vida da protagonista porque pode proporcionar a ela uma visibilidade que antes não ocorria."

A partir disso, penso sobre qual foi o papel da escola na mudança ocorrida na vida da personagem (lembrando que tivemos a presença de duas escola, uma que podemos classificá-la como "limitadora" e outra como " possibilitadora", pensando em cima da influência que a escola traz para a personagem).
  Todo os sofrimentos por quais passa em casa faz com que Preciosa fique com baixa auto estima, desestimulada e esse sentimento interfere diretamente no processo de ensino aprendizagem da aluna. Um exemplo disso é o fato da adolescente de 16 anos não saber ler nem escrever e apresentar dificuldades no ambiente escolar.

A primeira escola influência de maneira negativa na vida da personagem, porque não ajuda a zelar pela educação da aluna, pelo ao contrário priva a aluna de avançar nos estudos quando a rejeita e a transfere para outra escola, retirando sua responsabilidade social.

Isso poderia ter sido o fim do processo de escolarização da Preciosa, porém, com a ajuda da assistente social, ela é encaminhada para uma instituição alternativa, a qual gera oportunidades para aluna, visto que lá além de achar um refúgio dos seus problemas particulares, também conta com o apoio da professora Blue Rain, que ensina muito mais do que ler e escrever, essa educadora dá atenção, estímulos e incentivos para que seus alunos enxerguem que são capazes e que é possível ultrapassar aquela situação a qual se encontram.

Ao desenvolver seus ensinamentos com dedicação e relacionando os conteúdos com a realidade dos alunos, Blue propõe que Preciosa exteriorize seus sentimentos escrevendo tudo em um diário, que faça a sua história mudar, para que ela escreva o que realmente gostaria de contar.

Sendo assim, a educação (encontrada na 2º escola) foi a fonte de esperança para a personagem superar toda humilhação e preconceitos, e fez com que ela seguisse  em frente de cabeça erguida , lutando por um futuro melhor ao lado de seus filhos.

O que você acha, concorda comigo ou não ???

Beijos, espero continuarmos a conversa ! ;)

Em resposta à Thaís Vianna Richter

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Thamires da Silva Vilches -

Sim, concordo! No caso de Preciosa e de muitas pessoas a escola pode desenvolver um papel positivo e mudar suas vidas. Para isso é preciso uma boa direção e um corpo docente extremamente disposto a participar de fato da vida acadêmica de seus alunos e prontos para ouvi-los sempre que necessário. A professora Blue Rain é um ótimo exemplo para ser tomado como você mesmo pontua “ensina muito mais do que ler e escrever, essa educadora dá atenção, estímulos e incentivos para que seus alunos enxerguem que são capazes e que é possível ultrapassar aquela situação a qual se encontram.

            A minha questão é: será que com a presença de mais profissionais como a Blue Rain poderia ser possível haver uma mudança em boa parte da realidade do nosso ensino??

Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Mariana Trindade Gonçalves -
Vou falar sobre a resenha da Bárbara Castanheira, " Pro dia nascer feliz" 

Então Bárbara,você expôs bem a ideia do filme, o que o autor quis passar enquanto mensagem, mas não relacionou com os conteúdos que vimos até agora aqui, apenas descreveu de forma até bem clara a ideia do filme.  
Outra dica, é pôr  o seu texto de acordo com as normas da ABNT. Na primeira resenha que fiz e mandei aqui não me preocupei muito quanto a isso, mas a Miriam me orientou que deve-se estar dentro das normas e a refiz. Mas é isso, faltou dialogar com que estamos estudando durante esse período na disciplina.  
Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Giselle Torrens -
Poxa, ninguém vai escolher comentar o meu filme?? (snif snif).. vou escolher aqui uma resenha de algum colega da turma para comentar...

Abraços!!
Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Giselle Torrens -
O filme-resenha escolhido por mim para tecer comentários é "Ao mestre, com carinho" postado pela Jessica Menezes Gonçalves. Este filme de certa forma marcou a minha infância quando eu ainda estava na 6º série, correspondente ao 5º ano. Nossa professora de Português passou esse filme para assistirmos e fazermos uma resenha e esse filme é impossível de não mexer com o âmago de qualquer pessoa. Lembro até hoje da musiquinha que fecha o filme e me emociono. É realmente emocionante e tem tudo a ver com a nossa disciplina de Currículos e Cotidianos. O professor se empenha em mudar àquela turma para pessoas mais humanas e melhores, mais compreensivas consigo, com o outro e com seus problemas familiares. Ele cria uma "nova família" na escola, pois percebe que muitos dos seus alunos não têm o alicerce familiar, de extrema importância para a formação acadêmica dos seus alunos. Ele sofreu críticas e hostilidades dentro e fora da escola e mostrou a eles que eles deviam acreditar em si mesmos. Eu acho que uma das mensagens mais belas do filme é a de que a escola não tem o papel e nem o dever de substituir o cerne familiar, mas deve funcionar como suporte, ou seja, um apoio quando algo está errado na educação deste aluno. O professor necessita ter esse jogo de cintura e saber lidar com as adversidades, inerentes à profissão. Talvez muitos alunos podem passar despercebidos aos olhos de um professor, mas um professor nunca passa despercebido aos olhos de um aluno. O professor assim como pode levantar a autoestima de um aluno, pode abaixá-la. 
Em resposta à Giselle Torrens

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por katia prado -
Oi pessoal, eu sei que nem todos gostam de drama, mas, vai lá! O milagre de Anne Sullivan é um clássico e traz uma mensagem de persistência e de vontade de ensinar. Fale a pena assistir! Fico aqui torcendo para que alguém se anime em conferir. Beijos.
Em resposta à katia prado

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Karine Costa Maia -
Kátia eu assistir há algum tempo atras, antes eu nem imaginava que poderia existir uma pessoa que fosse cega e surda e muito menos que se poderia trabalhar com ela. Achei a dinâmica do filme muito interessante ao mostrar o quanto a professora queria ensinar e o quanto ela ensinou pra vida da Anne.
Em resposta à Karine Costa Maia

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por katia prado -
Sim Carine, este filme como eu já havia postado, “O milagre de Anne Sullivan”, é baseado na história real de Helen Keller, menina que após uma grave doença infantil, ficou surda e cega, e conforme sabemos, os surdos, não desenvolvem a fala pelo fato de não aprenderem, assim como os ouvintes. Este filme traz uma história de superação, onde a vontade e persistência da parte da educadora, foi fundamental para fazer a diferença na vida da Helen.
Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Mirian Amaral -

Olá, Bárbara, Daniel, Lhays, Jéssica, Monique, Pollyana e Talita,

O dia 03/8 - encerramento do curso - está se aproximando e, até o momento, não recebi suas resenhas refeitas, ou comentários, após seus trabalhos terem sido por mim avaliados. Solicito-lhes que o façam até quarta-feira, 31/07, para que eu possa lhes daro feedback.

Abs.,

Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Thaís Boch -
Boa noite, pessoal

Vou comentar sobre a resenha da Evelyn Valverde: Bullying Virtual.

Parabéns pela resenha, gostei muito. Não achei o filme online, então estou fazendo os comentários baseados totalmente na tua resenha e o bom é que o seu texto é claro, facilitando uma visualização do assunto.

Enfim, vamos aos questionamentos:

Concordo que o Bullying é um assunto importante e que deve ser abordado na escola... Eu também já tive uma experiência parecida, não chegou a ser bullying propriamente dito, mas um colega que eu confiava e tinha minha senha, a modificou e eu não conseguia mais acessar a minha conta de e-mail. No dia seguinte eu fui até a diretora e ela me deu todo o suporte, chamando o aluno e tentando resolver com ele, mas deixando claro que ia chamar os pais caso ele não "devolvesse" a conta. Isso faz muito tempo, e hoje eu vejo o quão isolada foi essa atitude da diretora em tentar resolver o assunto na escola mesmo.

Mas voltando, quando você diz que "Taylor consegue esclarecer que sua conta havia sido rackeada e as provocações provavelmente parariam por ai se Taylor continuasse ignorando-os, os agressores acabariam sem ter mais o que usar contra a menina", será mesmo que ignorar seria uma solução? Será que os agressores deixariam de lado?

Outro ponto interessante abordado por você na resenha é a presença da família... Concordo totalmente que a presença pode auxiliar nos casos de bullying e na aprendizagem das crianças. :-)

Continuando a leitura da resenha tive outra dúvida: Você afirma que "o foco do filme é diferenciar o bullying virtual do bullying face a face", o que exatamente significa essa diferenciação? O filme afirma que um é pior que o outro? Ou só mostra as diferenças mesmo?

Para finalizar, quando você fala que "falta a escola se conscientizar e não ser omissa a esses fatos", será que a escola ainda é tão omissa a isso mesmo? Acredito que a escola tenha conhecimento, o que falta é procurar uma forma de trazer esses questionamentos para ser debatido com todos, assim como nós debatemos aqui nessa disciplina.

Beijos;-)
Em resposta à Thaís Boch

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Evelyn Valverde -
Olá Thaís,
Fiquei muito feliz por vc ter escolhido a minha resenha para comentar. Mas enfim, vamos aos questionamentos, rs.
Bom, primeiramente, quanto a ignorar ou não, eu acredito que no caso de Taylor, as zombarias se baseavam em informações que não eram verdadeiras. Acho que existem vários tipos de bullying, mas no caso em que as zombarias se baseiam em coisas inventadas por terceiros, eu acredito que os agressores parem depois de um tempo, pois estas informações acabam perdendo a relevância, perdem a graça. Porém, ela tentava o tempo todo rebater essas informações o que funcionava como um divertimento para os agressores. Sendo via internet, se ela simplesmente os bloqueasse, ou ignorasse os comentários, eles acabariam sem ter mais o que falar e as zoações provavelmente parariam. Quando é pessoalmente acho que o agressor tem o prazer de ver a cara da vítima, a expressão, o semblante, isto é que alimenta as agressões, não sendo necessário qualquer resposta direta para que eles continuem. Sendo via internet, a única coisa que eles têm são as respostas, as tentativas de rebater. Se eles não tiverem isso, eles não terão por que continuar.
Respondendo a sua outra inquietação, não, o filme não diz se o bullying face a face é pior ou melhor que o bullying via internet, deixando a nosso critério refletir sobre isso. Na minha opinião, ambos são ruins. O que o filme frisa bastante é o fato de que o bullying via internet é muito mais difícil de controlar, não existem leis contra isso, a escola não pode se responsabilizar, os pais não podem se meter. A única maneira de se defender é se distanciar das redes sociais em que esteja ocorrendo o bullying. Mas vai dizer pra um adolescente que ele precisa ficar longe da internet! Todos querem participar e todos possuem esse direito, então é bastante complicado.
Quanto às vítimas, no filme, elas afirmam que o bullying via internet chega a ser pior porque no bullying face a face, vc tem a sua casa como refúgio. Já o bullying via internet, ele te segue em todo lugar e em qualquer hora, porque é como se as vítimas se sentisse compelidas a entrar na rede social o tempo todo. Eles precisam saber o que está sendo dito, mesmo que eles sofram com isso.
Quanto a escola ser ou não omissa, na verdade eu me baseio nos meus tempos de escola, que não estão tão distantes, afinal eu terminem o ensino médio há menos de dois anos atrás, para dizer que sim, a escola é omissa. Não sei todas, mas pelo menos as que eu estudei, que foram todas públicas. Eu concordo com você, a escola possui o conhecimento, os próprios professores presenciam o que ocorre nas salas de aula, os inspetores presenciam o que ocorre nos pátios e nos corredores. A escola sabe o que acontece, mas ninguém sabe realmente como lidar com isso e é preferível ignorar os fatos do que pensar sobre isso e buscar soluções. E eu concordo com você que o que falta realmente é que esses assuntos sejam debatidos, desde os diretores até professores e inspetores. 
Acho que outro problema é o fato de que muitos dos professores,não se preocupam com o que ocorre entre os alunos, eles só querem fazer o trabalho deles e receber o salário no fim do mês. Acho que eu ainda não sou professora, ainda não dei aulas, para me achar realmente no direito de julgar, sem dúvidas é uma profissão muito difícil. Mas eu acho que uma outra medida interessante é começar a resolver esses problemas na Universidade, na formação dos professores, fazer com reflitamos sobre as questões éticas e morais dentro da escola de maneira direta, para que possamos passar a acreditar e querer efetivamente fazer a diferença. Acho que a nossa disciplina já é um ótimo exemplo de que talvez essas mudanças não estejam tão distantes. Tenho certeza que nós, como futuros professores, se for muita arrogância ou ingenuidade dizer que faremos a diferença, ao menos tentaremos fazer a nossa parte, para que essas diferenças na educação brasileira ocorram.
Obrigada por comentar o meu filme Thaís e as inquietações são sempre bem vindas, afinal estamos aqui para pensar e refletir juntos, ou em rede.
Beijos.

Em resposta à Evelyn Valverde

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Thaís Boch -
Agora ficou tudo muito mais claro na minha cabeça, obrigada por dialogar comigo! :-)
Concordo totalmente com você, acho que muitos professores não se preocupam o bastante com o que ocorre entre os alunos, muitos devem até mesmo pensar que os alunos devem resolver seus problemas sozinhos, mas é muito mais complicado que isso quando estamos falando de bullying!
Acho que discutir isso na formação de professores pode ser uma boa alternativa de resolver o problema, talvez com uma formação preparada no assunto, os professorem lidem melhor com as situações que surgirem!
E com toda certeza, se nós não começar fazendo nossa parte as mudanças nunca vão ocorrer!
Beijos! ;-)
Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Juliana Rebelo -

Olá turma,

Vou comentar a resenha do filme da Thaís Boch - Nenhuma a Menos.

 

Esse filme é sensacional Thaís. Ótima escolha. Através da sua resenha, pude refletir sobre algumas questões que você traz como a precária estrutura dessa escola. Fico tentando imaginar uma rotina de aulas em uma situação tão complicada. Mesmo o filme se passando tão longe, no caso na China, sabemos que essa não é uma realidade única e exclusivamente de lá e que perto de nós, aqui no Brasil também nos deparamos com tais situações.

Algo que me impressiona nesse filme e que você abordou na sua resenha, é sobre como essa menina, Wei Minzhi, assume de fato o papel de professora. Ela se empenha, se esforça e se dedica para que os seus alunos aprendam a matéria. Percebo que ela tenta com o que pode, oferecer para os alunos pelo menos o que ela já havia aprendido.

Vejo uma questão muito importante nesse filme, sobre o empenho da aluna em não permitir que nenhum aluno deixe a escola. Ela leva a sério a ordem de seu superior de não permitir que isso aconteça. Vejo o esforço e dedicação, que a leva a sair daquele local e ir atrás de um aluno.

Sua resenha me fez refletir sobre questões da prática docente, das situações precárias de salas de aula que existem, do ensino que está sendo oferecido em muitos lugares como o dessa escola, e ainda paro pra pensar no que deveria passar na mente daquela menina, que tão jovem, é colocada em uma situação diferente e se vê ali com uma grande responsabilidade de tentar aproveitar esse tempo para passar o que sabe para os seus alunos.

Muito boa sua resenha e a escolha do filme.

Acho que ele tem muito a nos fazer pensar e refletir sobre a escola e também sobre a sala de aula em sua totalidade e particularidades.

Beijos pessoal!!  boca aberta 

Em resposta à Juliana Rebelo

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Thaís Boch -
Oba, que bom que apareceu alguém para comentar a minha resenha! :-)

Esse filme é realmente demais, né Juliana? Ele nos faz refletir sobre tanta coisa, não é?

Concordo com você, nem precisamos ir tão longe (pra China, por exemplo) pra nos depararmos com essa realidade. E mesmo assim ainda acho tão impactante.

Concordo com tudo que você disse e realmente acredito que esse filme tem muito a nos fazer refletir sobre a escola e o cotidiano.

Que bom que você gostou, espero que também crie reflexões em outras pessoas!

Beijos e obrigada por comentar! ;-)
Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Elisângela Tavares -

 Achei a resenha da  Pollyana  "Escola de Rock"  bastante interessante. Ele trata de pessoas se adaptando a uma nova realidade. Como nesse caso, um homem sem limites, um pouco  irresponsável, que teve que encarar o desafio de ser professor de crianças. Na escola, recebeu uma turma de crianças cujo ensino deveria ser muito rígido. Como Dewey era um grande preguiçoso, por vários dias ignorou a turma por completo até que um dia ele passou pela aula de música dos alunos e se encantou com o talento deles; a partir daí, passou a ensinar rock para seus alunos. Dessa forma transformou a vida dos alunos e deu um outro rumo para a escola. O filme dialoga muito com nosso tema "cotidiano", a mudança provocada pelo professor, fez toda diferença!                                                                                                    

Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Ellen Leão -

Olá Thamires,

Adorei sua escolha do filme/resenha, acredito que o filme: Preciosa tem muito a acrescentar na formação de nós, futuros educadores, tendo em vista que este mostra um papel importantíssimo da escola e do educador na formação do indivíduo (aluno) e o quanto certas perspectivas, parâmetros, conceitos e preconceitos podem influenciar para o bem e para mal nesta formação.

Só discordo da seguinte colocação: “A lição que esse filme passa é que a vida pode tentar desviar seus caminhos e te fazer desistir, mas só desistem aqueles que realmente não querem tentar mudar sua realidade”, pois não acredito que apenas os que não querem não conseguem. Acredito que, como no caso do filme, muitos não tiveram uma segunda chance ou uma segunda escola para auxiliar em uma nova trajetória, como no caso de “preciosa”. 

Em resposta à Edméa Santos

Re: Etapa 3- Comentem aqui o filme-resenha de um dos colegas (debate todos-todos)

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
A professora Mayra me fez questionamentos sobre a minha resenha e pude perceber que alguns aspectos tiveram um significado diferente do que eu quis dizer, por isso, mudei um pouco a minha resenha e reenvio após a reflexão.