Nossas Narrativas
Querida turma,
Estou aqui revendo nossas imersões pela cidade e escrevendo o capítulo de metodologia da dissertação. Tenho sentido falta de nossos encontros, presenciais na UERJ, presenciais pela cidade e online, no ciberespaço.
Como sabem, a pesquisa na qual estamos envolvidos, é, sobretudo uma pesquisa-formação, onde por meio das experiências vividas, buscamos nosso encontro com nossa formação e por esse motivo, entendo que esse breve intervalo por conta da greve é um tempo proveitoso para elaborarmos nossas questões acerca dos processos formativos vivenciados.
Se a formação é algo experiencial (Macedo, 2007), somente através das narrativas podemos compartilhar o vivido. E quando falo em experiencial me refiro a tudo que diz respeito à nossa vida: família, amigos, trabalho, lazer, todas as experiências são formativas, e entendemos isso melhor a partir da abordagem multirreferencial, ou seja, por meio de um olhar plural, no qual a ciência não é a única referência para nossa formação, apenas mais uma.
Para afirmarmos que uma experiência é formadora, precisamos pensar nela sob o ponto de vista da aprendizagem, ou seja, o que aprendemos com o que vivemos? Falar dessas experiências é contar para si mesmo a sua própria história de formação. Segundo Josso (2010, p. 48), a formação é experiencial ou então não é formação, mas a sua incidência nas transformações da nossa subjetividade e das nossas identidades pode ser mais ou menos significativa.
Para além da discussão que fizemos dos usos dos dispositivos móveis na interface universidade/cidade/ciberespaço, no diário de pesquisa criado no Facebook, o CidadEduca, gostaria de propor que pensássemos um pouco sobre o que Josso (2010) chama de capital experiencial, uma espécie de bagagem de experiências, reconsiderando a experiência na medida em que ela ofereceu ou não uma tomada de consciência de nossos atos.
Assim, com base nos estudos de Josso (2010), a partir do que ela compreende como pesquisa-formação, seria maravilhoso se vocês pudessem narrar essa caminhada pela disciplina de Didática, elaborando uma narrativa na qual vocês partissem do primeiro dia de aula ao nosso último encontro, levando em consideração o que vocês compreendiam por ensinar, quando iniciaram a disciplina, e como compreendem esse ato hoje, passando pelas experiências vividas.
Como forma de ajudar na elaboração dessa narrativa, trago algumas questões:
· O que é minha formação?
· Como me formei?
· Sob o ângulo da aprendizagem, essa experiência simboliza:
Atitudes | Comportamentos | Pensamentos | O saber-fazer | Sentimentos |
Conto mais uma vez com o envolvimento e a participação de cada um de vocês!
Vamos usar o ambiente do moodle para conversarmos sobre nossas narrativas? Postem seus textos aqui e discutimos no fórum!
Beijos e Saudades!
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