Olá, pessoal,
Foi muito gratificante conhecê-los, pessoalmente. Pudemos vivenciar o cotidiano escolar e, aprender na prática, que esse não é um lugar de repetição, e, sim, de criação e reinvenção. Um espaço plural, no qual saberes e experiências docentes e discentes se entrelaçam. No nosso caso, de forma descontraída e bem humorada, regada a biscoitinhos e sucos.
Destaco alguns pontos enfatizados durante nossa “aula” presencial:
· Disciplina – importância de nos organizarmos para participar, concretamente, das inúmeras atividades propostas nesse ambiente.
· Imersão – não basta entrar e olhar. É preciso “habitar’, efetivamente, esse espaço, deixando nossas contribuições, com vistas à tessitura de nossos conhecimentos. A maneira de fazê-lo é lendo, refletindo, comentando, questionando, apresentando dúvidas, etc., sem medo de ser feliz.
· Colaboração/ interação em rede - crescemos e aprendemos com o outro. Não existe no mundo alguém sábio, o bastante, para concentrar em si todo o conhecimento, pois esse não está pronto, completo e perfeito no reservatório memorial ou enciclopédico das pessoas; ou mesmo, numa prateleira de mercado, para ser consumido. O que na realidade existe é um conjunto de pessoas espalhadas pelo mundo, que concentra, cada uma delas, algum tipo de saber, que muitas outras desconhecem. Como afirma Lévy (1999) “ninguém tem o poder de saber tudo”, mas ao mesmo tempo, “todos nós sabemos alguma coisa”, e o conhecimento completo não se encontra armazenado na cabeça de ninguém, mas, “todo o saber está na humanidade” que, em última instância, constitui a gigantesca coletividade.
· Autoria – mais do que ser um simples consumidor de informação, é preciso desenvolver a capacidadede se autorizar, assumindo uma posição responsável em relação ao que é expresso, em suas diferentes formas.
[ ]s, e bom final de semana
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Lévy, Pierre. Cibercultura. São Paulo: ed. 34, 1999.