O texto “ Da cultura impressa à cultura das telas: letramento e contemporaneidade” discuti mesmo que, brevemente, a potencialidade da liberação do pólo de emissão, proporcionada pela cibercultura e pelas mídias digitais, para constituição de processos de letramento dos indíviduos. Seu objetivo foi relacionar Cibercultura e Letramento, desenvolvendo uma análise das diferenças entre as mídias massivas e pós-massivas.
Os autores explicam que apenas com o advento da cibercultura foi possível reunir pessoas nas chamadas redes sociais (pós-massiva). E a partir desta possibilidade, favoreceu-se o desenvolvimento da autoria dos indíviduos, que deixaram de ser apenas consumidores de informação para serem consumidores-produtores de informação.
Tendo em vista que as novas gerações nasceram acessando a web e na maioria das vezes, já chegam a escola tendo contato com meios multimídiaticos. Torna-se fácil compreender que os professores podem utilizar destes meios para o desenvolvimento dos usos sociais da leitura e da escrita.Portanto fica incompleto no texto, a discussão do que deve ser realizado, afinal não basta falar
“Frente a isso, seria importante, portanto, promover experiências escolares que, dialogando com as experiências culturais dos alunos, contribuíssem para uma melhor compreensão da mediação que os artefatos tecnológicos exercem sobre as práticas contemporâneas de leitura e de escrita”.
Faz-se necessário refletir sobre que tipo de mediação deve ser esta? Se os processos de leitura e de escrita realizado a partir das demandas sociais que emergem nas escolas são os mesmos que os que ocorrem na internet? E as linguagens são as mesmas também?