jkjhjknkn
Ontem assisti o filme "A imagem que falta". Muitas coisas a dizer sobre esse filme. A primeira foi minha surpresa. Quando li que se tratava de um documentário sobre o genocídio de Khmer Vermelho nos anos 70 no Camboja, imaginei o tradicional documentário onde assistiríamos as mais diversas narrativas de pessoas que vivenciaram esses anos. Escutamos uma só narrativa que, também, falava por muitas vozes. A outra surpresa foi encontrar um longa documental que trás bonecos de argila para expressar as imagens nunca registradas na época. A mescla de linguagens, a princípio me causou estranhamento. Mas, após, eu mesma as buscava, na intenção de ver, de alguma maneira, aquilo que era narrado. 
Trata-se também de um trabalho de metalinguagem. Assim como os amantes dos cinema sempre fazem, para mim o auge da imagem em movimento.
De cunho político (e qual não é?), extremamente necessário para expulsar de uma vez por todas a letargia do politicamente correto para o cotidianamente ativo ou algo do tipo.
Mais uma vez, pode se ver o uso das mídias de massa com objetivos formativos tanto de cidadãos obedientes, como de aceitação e divulgação internacional.
Última atualização: quarta-feira, 21 mai 2014, 17:28