Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

Número de respostas: 79
boca abertaOlá turma querida!

Até hoje, 10 de maio, compartilhamos em rede nossos sentidos prévios sobre os temas da nossa disciplina. Pensamos com e sobre as imagens e narrativas que selecionamos para iniciarmos nosso debate. Vamos agora dialogar com outros parceiros intelectuais? Convido todos e todas para assitiremos 3 entrevistas com professoras e pesquisadoras da área.

Como as argumentações das autoras dialogam com o que já discutimos? Que novidades foram apresentadas?
O que aprendemos de novo?
Vamos convidar mais uma pessoa para o debate?
Que tal uma estudante de 6 anos de idade que já vive o cotidiano escolar? para acessar a narrativa da criança!

Como esta narrativa dialoga com as pesquisadoras? Vamos continuar nossa conversa no fórum de discussão...piscando

Vamos ao debate!

[]s

Méa
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Thaís Trindade -
A partir das entrevistas obtive novas informações e outras que já tinha em mente, no entanto, pouco discutida e durante as entrevistas pude entender melhor a ideia de cotidiano escolar e os diferentes assuntos que podemos permear a discussão acerca do tema. Dentre o que foi dito durante as entrevistas algumas coisas chamaram minha atenção, uma delas foi o relato da professora Inês Barbosa sobre o quanto é difícil pesquisar o cotidiano, visto que, é algo muito pessoal de cada professora, do seu planejamento e da forma que conduz sua aula. Uma frase que me marcou nessa entrevista foi "a riqueza dos trabalhos dos alunos nós só percebemos se estivermos lá", realmente é algo que não tem como registrarmos de forma exata como aconteceu e isso é um dos motivos, ao meu ver, para valorizarmos o cotidiano escolar. 
Além disso, na segunda entrevista algo que vivia na escola e não sabia qual a nomenclatura usar é o alfabetismo midiático, este tipo alfabetismo está completamente presente na escola e muitas vezes o professor ignora, sendo que podemos pensar diversas práticas, a partir desse interesse midiático do aluno. Fiquei impressionada com os exemplos dados pela professora Marisa, principalmente, sobre os celulares, ainda mais quando falamos de uma escola da periferia. Onde pensamos de imediato ser difícil o acesso as tecnologias de informação e comunicação é pela pesquisa da professora o com maior acesso.
Com isso, relaciono todos esses aspectos teóricos a prática vista no vídeo de Nina Sofia. Em que ela reconta algo que aprendeu na escola, da maneira dela e mostra que aquela informação de alguma forma marcou por algum motivo. O cotidiano escolar vivido por ela aquele dia resumiu-se a história da nuvem triste. Uma questão que me veio foi se a professora tem ideia do desdobramento de sua aula em casa? Acho que esse retorno ao professor seria importante quando possível, apesar de difícil.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -

A partir das três entrevistas podemos entender um pouco mais sobre a área que estamos estudando. Logo no começo da entrevista, a professora Inês Barbosa, da UERJ, explica que cotidiano escolar é tudo que acontece na vida escolar. Ela vai além, explicando que essa ideia vem rompendo a noção de que cotidiano é uma repetição.

Algumas das respostas da aula passada foram bem parecidas com esse “senso comum”, e agora a professora da UERJ Inês esclareceu. Ela explica também a desqualificação da escola, que muitas vezes só vemos o lado negativo da escola e os positivos ficam de lado; ela explica que a escola tem problemas, porém não é só problema, muitas coisas boas acontecem também. Ela entende que, por vezes, o problema é da estrutura do sistema que nós e a escola estamos inseridos.

Na segunda entrevista a professora da UFRG, Marisa Vorraber, começa falando de observações do cotidiano da escola e percebe como as crianças são expostas e invadidas pela mídia (televisão em especial). Ela diz que eles já chegam à educação infantil com um “alfabetismo midiático” de tanto estarem expostas a mídia.

Um fato interessantíssimo que ela coloca é que se as crianças e jovens não viverem rápido talvez se percam pelos caminhos e se percam do seu grupo, do seu momento, da sua identidade de ser contemporâneo.

Ela entende que, por mais que a mídia possa ser perigosa, ela também pode contribuir (ela deu exemplo da novela\banda musical Rebelde).

Na terceira entrevista, da professora Regina Leite da UFF, ela fala sobre a educação popular, explica os desafios da alfabetização, que não é só no início da escolaridade, segundo a professora. Ela também levanta questões sobre o analfabetismo no Brasil.

A professora fala uma frase fantástica que diz“A prática é o espaço de teoria em movimento”.

Ela fala do cotidiano e do currículo relacionado a relação das crianças com professores e professoras...

Ela entende que o curso de formação de professores é apenas o começo. Na prática, a formação inicial não da conta de tudo, é só no cotidiano e na prática que podemos entender.

Esses vídeos podem se relacionar com o vídeo da Nina Sofia, porque ela demonstra, na prática que o cotidiano escolar está presente, não só na escola e mostra, também, como esse cotidiano pode influenciar na criança, como ela pode contar, perfeitamente, a história toda sem a menor dificuldade. Como a música (uma das formas de mídia) pode ajudar na imaginação, escrita, criatividade e outros aspectos da criança, mostra como o lado positivo da escola está presente e como o cotidiano escolar está relacionado a relação das crianças com seus professores.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mariana Trindade Gonçalves -

De primeira gostaria de expressar que achei muito legal o fato da professora Inês ter problematizado justamente uma questão que não intencionalmente  citei que foi rotina versus cotidiano. E que por sinal não me baseie em autor algum, é somente o que penso, e  identifiquei  que o que ela fala, corrobora muito com  meus pensamentos. Claro que ela soube fundamentar melhor...mas foi  essa sensação que senti  enquanto assistia a entrevista. E também o fato dela mencionar justamente o mesmo exemplo já citado por outra colega aqui no fórum sobre a música do Chico Buarque.. Creio que seja um sinal que nossa turma está norteando as discussões num caminho bem produtivo.. 


 Gostaria de destacar o momento em que a professora Inês fala das práticas emancipatórias. Em que o projeto que a mesma desenvolve,  lida com tudo que está “além do planejado”. Como a mesma diz: “ o professor pode planejar a sua aula, mas não planeja o diálogo que vai ter com o aluno” Isso é cotidiano... E isso pode trazer uma outra problemática, de que os conteúdos em si, são importantes sim, claro, senão não seriam ensinados, mas que não são suficientes/completos, para a formação do aluno como cidadão. É fundamental  trabalhar questões sociais, filosóficas, morais, culturais..enfim. Pois formar um cidadão é também ensiná-lo a lidar com questões de convívio em sociedade. Aí que entra o diálogo não planejado com o aluno, que está além dos conteúdos, que dependendo de como é feito, poderá trazer consequências  boas ou ruins. Nesse contexto, trago  à tona a questão dos Temas Transversais, que devem ou deveriam trabalhar  todos esses temas que não estão propriamente incluídos nos conteúdos das disciplinas, mas que são fundamentais.  

 Na  segunda entrevista com a professora Marisa, achei interessantíssimo o tem que se resume basicamente a consumismo e mídia, e o ponto em que ele fala sobre a importância para aquelas crianças em ter ou parecer que tem determinado objeto que se torna um signo de determinado grupo, como uma marca do grupo.  Vejo nessa problemática , como uma forma de se incluir e enquadrar dentro da sociedade/grupo. Não ser o diferente, não ser o excluído, e isso se percebe em todas as faixas etárias de qualquer sociedade. Nós mesmos..se pararmos para pensar estamos o tempo todo tentando estar “dentro” da meio que vivemos, seja profissional, social..etc.

No vídeo da Nina Sofia, percebo que a professora, soube não somente trabalhar interdisciplinalidade , entre arte, música  e vou até um pouco mais além em dizer também Ed. Física..sim e não é puxando sardinha para o meu lado, é que imagem e expressão corporal(no caso a representação que feita por Nina para contar a estória, sem “h” e com a letra “e” mesmo) e imaginário que tem tudo a ver com arte e música também são conteúdos trabalhados em Ed.Física, principalmente nos anos iniciais. Como também soube trabalhar questões que vão além dos conteúdos propriamente ditos da música. Como já havia dito anteriormente acerca da  1ª entrevista que dialoga no meu ponto de vista, perfeitamente  com as  práticas emancipatórias ditas por Inês. 

Em resposta à Mariana Trindade Gonçalves

Sobre temas transversais, interdisciplinaridade e currículo escolar... E os cotidianos?

por Edméa Santos -
boca abertaOlá turma!

Olá Mariana!


Mariana, parabéns por sua participação por aqui. Você tem interagido muito bem. Continue assim. Melhor, para mais...piscando

Você destaca noções muito interessantes, a exemplo: "temas transversais, imaginário, expressão corporal". Como tudo isso, podemos aprenderensinar nos cotidianos?

Sobre os "temas transversais", destaco que muitas vezes eles são compreendidos como temas já pré-estabelecidos pelos "Parâmetros Curriculares Nacionis". Muitas escolas planejam um ano inteiro no começo do ano, sem deixar espaço para as "emergências", apenas preocupados em trabalhar com os temas desse documento oficial.

Obviamente, os parâmetros curriculares apresentam temas interessantes. Temas importantes para a contemporaneidade. Por outro lado, tema transversal é qualquer tema que pode ser trabalhado por todo currículo escolar e que faça parte das dinâmicas e necessidades dos praticantes culturais envolvidos. O trabalho com estes temas na escola pode ser realizado de forma interdisciplinar, ou seja, em colaboração e de forma interativa por duas ou mais disciplinas. Por outro lado, não adianta apenas articular o conhecimento científico e disciplinar. É preciso, contextualizá-lo com os saberes dos cotidianos. Que saberes são estes? Como os cotidianos podem gerar temas transversais?

Espero todos e todas para o debate!

[]s

Méa


Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Edméa Santos -
sorrisoOlá meninas poderosas!

Muito bom ter vocês aqui nesta aula3. Agora vejam o que tem de semelhante e de diferente nas mensagens de vocês.

  • O que foi marcante para você?
  • O que foi marcante para o colega e que você nem tinha percebido?
  • Que relação podemos fazer do relato da garotinha Nina Sofia, com as noções trazidas pelas pesquisadoras em suas entrevistas?

Em breve eu volto para dialogar mais com vocês e com toda turma.Vamos interagir muito mais! Vamos buscar outras fontes e compartilhar por aqui também.

Por outro lado, vamos aproveitar mais o conteúdo dos videos. Nesta aula, prefiro que vocês explorem os conteúdos audiovisuais. Mas obviamente que a pesquisa é livre e a palavra é mais que franqueada.piscando

[]s

Méa


Em resposta à Edméa Santos

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
Professora, na minha resposta, a primeira e terceira pergunta já estão respondidas....

Mas percebi que os colegas relataram aqui algumas partes da entrevista que não tinha chamado minha atenção, mas depois que eles/elas falaram eu achei bem interessante, como o que a Thais falou em sua resposta "De primeira gostaria de expressar que achei muito legal o fato da professora Inês ter problematizado justamente uma questão que não intencionalmente  citei que foi rotina versus cotidiano. "


Depois de algumas respostas, eu acabei vendo as entrevistas e o vídeo da Nina novamente para tentar ver aspectos que não tinha visto da primeira vez. 
Em resposta à Gabrielle Carvalho de Aragão Santana

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mariana Trindade Gonçalves -
Gabrielle, essa fala foi minha, mas tudo bem ahahahaha !boca aberta
Em resposta à Mariana Trindade Gonçalves

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
Ops, me desculpa!! Hahahaha

Eu li das duas, ai na hora fiquei na dúvida de qual era, desculpa!

Beijoss
Em resposta à Gabrielle Carvalho de Aragão Santana

Mariana e Gabrielle - Eu não sou eu nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio....

por Edméa Santos -
Mariana e Gabrielle :

"Eu não sou eu nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio...."

Mário de Sá Carneiro
Em resposta à Edméa Santos

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Thaís Trindade -
No momento da terceira entrevista não tinha chamado minha atenção a temática que a Gabrielle traz, isto é, relacionando a formação inicial com a prática e cotidiano. Interessante pensarmos nisso, muitas coisas que aprendemos na nossa formação inicial pensamos não ter qualquer serventia em nossa vida, no entanto, a partir da nossa prática cotidiano podemos usá-las muitas vezes e nem percebemos.
Em resposta à Edméa Santos

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mariana Trindade Gonçalves -
Olá Prof. Méa, 
Como a Gabrielle também já disse anteriormente, a 1ª e 3ª pergunta eu já respondi na minha primeira resposta ao fórum. E em relação à 2ª, eu lendo as respostas dos colegas, não notei nada que eu não tivesse percebido enquanto assistia às entrevistas ...Inclusive gostaria de acrescentar, que na minha resposta eu não mencionei sobre a 3ª entrevista..não que eu não tenha achado interessante, mas é que tudo que a professora da UFF pôs em discussão eu já tinha noção e já tinha estudado em muitas disciplinas, então preferi dá destaque ao que pra mim foi novo, e me fez refletir .. Sei também que é bom trazermos o que já temos de conhecimento, mas eu fiquei mais empolgada com o novo ! Rs
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Beatriz Lages de Oliveria -

Assistindo as entrevistas pude ter uma noção mais ampla do termo COTIDIANOS que pra mim seriam apenas as práticas do nosso dia a dia.

Com a entrevista da professora Inês, pude perceber que o cotidiano não é repetição, que as coisas não acontecem todo dia sempre igual. Ela procura nos mostrar a riqueza das ações do cotidiano na escola, como  fato que levam as crianças a aprenderem, a conviverem umas com as outras, que levam as professoras a desenvolverem formas de ensino diferentes e procurarem alternativas quando elas percebem problemas. Ela nos chama a atenção para o fato da escola não valorizar o conhecimento que o aluno já traz de casa, da sua cultura e do seu meio social, então ela usa o termo práticas emancipatórias que busca romper com as relações desiguais, fazendo com que essas crianças possam se expressar, diferente do modelo tradicional.

Já na entrevista da professora Marisa o que me chamou a atenção foi o fato do alfabetismo mediático, do poder da mídia, as crianças conseguem ler as mensagens codificadas nas propagandas, nas marcas e constroem seu saber a partir disso. Ela nos chama a tenção para as novas linguagens que estão surgindo como a linguagem do celular e da internet que tem preocupado muitos pais e professores, mas que uma identidade desse grupo de crianças e jovens. Ela ressalta também as contribuições da mídia para o desenvolvimento das crianças como no caso da turma que sabia falar Espanhol devido a novela Rebeldes.

A professora Regina vem nos dizer que a prática é a teoria em movimento. Ressalta que o bom mestre é aquele que aprende ao ensinar e que os cursos de formação de professores é só o começo,que é no cotidiano, na prática que nos formamos.

No vídeo da Nina Sofia, vemos como o cotidiano vivido na escola pode contribuir para que conseguisse contar a história perfeitamente. Posso relacionar isso com a fala da professora Inês, com as práticas emancipatórias, onde a professora da Nina Sofia se preocupou em desenvolver uma técnica para ensinar o seu conteúdo. Professora trabalhou também com a música e a arte conteúdos obrigatórios para a Educação Infantil.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Thaís Vianna Richter -
Olá turma !!!
A partir dos vídeos venho destacar informação que me chamaram atenção. 
    Adorei o conceito de cotidiano escolar ligado a ruptura do conceito de repetição( fazer tudo sempre igual), concordo, e acho que o cotidiano escolar está para além disso. Esse termo retrata a vivência na escola,mas em todas suas particularidades , e não só o habitual. 
        Ainda no mesmo contexto de cotidiano, achei interessante a fala da Inês Barbosa que atenta para os aspectos positivos do cotidiano, e nos chama a atenção da ênfase que muitas vezes é dada às coisas ruins que acontecem na escola, tornando o conceito geral e ampla do cotidiano carregado de problemas educacionais. Eles existem sim , mas não podemos nos restringir a eles. 
Voltando-se para um cotidiano mais contemporâneo, incluímos as mídias nesse contexto, elas também podem influenciar de maneira negativa ou positiva nos cotidianos escolares. 
Outras questões relacionadas as mídias que foram levantadas na entrevista são: o analfabetismo midiático; como essas mídias influenciam nos comportamentos dos alunos; como nos educadores lidamos com isso; e a discussão sobre os cursos de formação profissional de professores podem contribuir nesse processo .
         É importante pensar nessa questões , porque elas atravessam o currículo e o cotidiano escolar. 
Em resposta à Thaís Vianna Richter

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por katia prado -

A entrevista com a professora Inês Barbosa trouxe uma idéia melhor de cotidiano escolar, uma vez que no ambiente escolar, não há como se prever cada acontecimento, cada reação dos alunos, e, por mais que se planeje o desenvolvimento das aulas, este, dificilmente será seguido à risca, uma vez que os conhecimentos prévios dos alunos devem ser levados em conta. Estudos do cotidiano da escola buscam reconhecer e valorizar o que os alunos trazem de conhecimento, de experiência e de história de vida, fazendo do espaço escolar um espaço mais democrático.

A professora Marisa Vorraber, nos fala do cotidiano da vida escolar de crianças e jovens, que visivelmente, está sendo transformado diante do apelo das mídias, que incute nestes, uma “disputa” por ter aquilo que a mídia diz que eles precisam, influenciando o comportamento destes e o cotidiano das escolas, que não podem estar indiferentes as mudanças que ocorrem no mundo.

A professora Regina Leite, nos fala de práticas pedagógicas que são mantidas em nosso sistema de ensino, mesmo sendo estas, consideradas ultrapassadas; sendo visível, a falta de incentivo destes profissionais, o que não se justifica; por mais, que haja por parte dos nossos governantes um total descaso com os investimentos na área da educação.

No vídeo da Nina Sofia,  nos mostra, que é possível a interação entre disciplinas aparentemente distintas, e, que esta interação possibilita a formulação de um saber crítico-reflexivo, que deve ser valorizado cada vez  mais no processo de ensino-aprendizado, como  forma de superar a fragmentação entre as disciplinas,  relacionando-as entre si para que haja maior compreensão da realidade dos alunos envolvidos; estimulando habilidades que venham a incentivar a capacidade de criação deles.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mayra Ribeiro -
Olá Thaís, Gabrielle, Mariana, Beatriz, Thaís Viana, Kátia, Marta, Bia e demais autores da/na disciplina cotidianos e currículos sorriso, Boa Noite!!

As narrativas de vocês sobre as entrevistas e o vídeo de Nina Sofia e a mediação de Méa, me fizeram pensar sobre algumas questões para o debate:

- O que "autoriza" as entrevistadas e Nina Sofia a falar sobre o cotidiano da escola?
- A partir da escrita de Thaís, indago: O que significa "se estivermos lá na escola registraremos de forma exata como aconteceu"? Será que todas as crianças, a exemplo de Nina Sofia irão narrar as suas aprendizagens, reveladoras de aspectos do cotidiano da escola, da mesma forma?

- O que as entrevistas revelam sobre a relação entre currículo, cotidiano escolar e a vida fora da escola? Que implicações essa relação traz para as ações pedagógicas no espaço escolar, a exemplo da cultura digital em rede?

- A primeira frase de Beatriz me deixou inquieta, quando afirma que "pensava ser cotidiano as práticas do nosso dia a dia".Como assim? No nosso dia a dia é repetição? Na escola não é? O que diferencia?

Pessoal,
Espero um alô, uma resposta, uma discordância, qualquer coisa... Desde que me incluam na interatividade (rsrsrs)
Bjs!!!



(Editado por Edméa Santos - quinta, 16 maio 2013, 01:08)

Em resposta à Mayra Ribeiro

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Thaís Trindade -
Exatamente isso Mayra, acho muito difícil registrarmos exatamente o que vivenciamos no cotidiano, é algo que terá diferentes significados para cada um e quando tentarmos registrar tal acontecimento não será a mesma coisa. Assim como Nina Sofia levou aquela história para casa, será que essa história foi o que chamou mais a atenção das outras crianças? Ou ainda, será que elas conversaram sobre o que fizeram na escola e aprenderam?
Em resposta à Thaís Trindade

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por katia prado -
Olá! Eu concordo com a Thaís, meu nome é Katia, e eu e uma amiga, estamos com um projeto de leitura e reforço escolar para as crianças da comunidade no bairro do Catumbi.
Neste projeto, nós temos crianças de idades diferenciadas, e elas possuem cada qual, sua própria percepção, seu modo de ver e entender as coisas. Quando contamos uma história  e no final pedimos para que elas recontem  a história, cada uma tem uma versão diferente para a mesma história que foi narrada!
Em resposta à Mayra Ribeiro

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mariana Trindade Gonçalves -
Olá prof. Mayra, 
Acho que o que as "autoriza", é que as entrevistadas além de serem professoras, são pesquisadoras e estão buscando entender o universo escolar, se dedicam para buscar melhorias para essa unidade que é de fundamental importância para qualquer sociedade que é a escola. E a Nina Sofia, representa o principal foco de estudo que são as crianças,alunos e tudo que se está sendo pesquisado e estudado está diretamente ligado ao comportamento e discurso dos mesmos. Sim, porque não existe escola sem os alunos..  

E sobre o discurso da Tháis, nem todas as crianças reagem e se expressam da mesma forma, como também cada um de nós pode interpretar essas revelações de forma diferente ... é muito subjetivo. Acredito que é muito importante sim estar presente para presenciar e estudar as vivências, mas é preciso ir além.
Em resposta à Mariana Trindade Gonçalves

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mirian Amaral -

Oi, Mariana,

Concordo com você quando afirma que o que ‘autoriza’ as entrevistadas é o fato de, como professoras e pesquisadoras estarem em permanente processo de reflexão sobre a educação e o conjunto de suas práticas e intervenções, tendo em vista melhorias nas organizações educacionais em que atuam, e a sociedade de forma geral. Ao difundir suas idéias, mediante palestras, escritos, entrevistas, redes de aprendizagem, entre outros, exercitam-se, politicamente, agindo sobre o mundo. Nessa perspectiva, Ardoíno (1998), estudioso da multirreferencialidade, afirma que a prática, em relação direta com a noção de autorização, torna-se práxis, na medida em que representa a ação de um sujeito transformando-se, enquanto transforma o mundo.

O vídeo de Nina Sofia e sua narrativa de uma história ouvida e representada, é um exemplo de como nós docentes podemos engendrar, mediante diferentes dispositivos materiais e intelectuais, uma ambiência que estimule a criatividade e a autoria.

_______________________

ARDOÍNO, Jacques. Pesquisamultirreferencial (plural) das situações educativas e formativas. In: Barbosa,Joaquim. G. (Coord.). Multirreferencialidadenas ciências sociais e na educação. São Carlos: UFScar, 1998.

Em resposta à Mariana Trindade Gonçalves

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mayra Ribeiro -
Thais, Katia, Mariana, Marta e demais praticantes,
Primeiro obrigada pela interação. É incrível a riqueza da interatividade, como crescemos quando nos autorizamos e cocriamos. Como falou a professora Inês e vocês reforçaram o que nos autoriza a falarmos sobre o cotidiano é viver esses espaços - nos/dos/com o cotidiano.
 Diante disso continuemos a pensar: como se constitui o cotidiano da escola, se pensamos o "espaço da escola" como produzido através da "ação e do discurso"? Quais práticas de relato estão presentes no cotidiano da escola? Como professores, alunos, pais, gestores, pesquisadores -todos com suas redes - pensam a escola, o currículo, as tecnologias nesse espaço?
As questões são condição para avançarmos, por isso exercitem também problematizar as vivências de vocês - Kátia e Thais, falem mais do projeto que participam. Vamos BRICOLAR!! Bjs
Em resposta à Mayra Ribeiro

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por katia prado -

Olá Mayra, pessoal, estive uns dias afastada por problemas técnicos. O projeto do qual participo, foi ideia de uma amiga, nós apresentamos um trabalho, com o tema "Projeto de leitura em espaços não escolares", na XVI Semana da Educação, foi uma ótima experiência! Deste trabalho, que na época era apenas um sonho de projeto, se concretizou em um projeto real! Como eu já havia dito, o espaço fica no bairro do Catumbi, o local, é uma sala com toda uma infraestrutura necessária para as crianças, contando com banheiros, bebedores, mesas e cadeiras para crianças, tudo muito bem organizado. O nome do projeto é "Compartilhando Saberes", funciona aos Sábados, na Rua do Catumbi 89; este projeto é para crianças de sete a dez anos. No projeto, procuramos despertar nas crianças, o gosto pela leitura e auxiliá-las em suas dificuldades na escrita e na leitura, por meio de brincadeiras, jogos...

Em resposta à Mayra Ribeiro

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por katia prado -


Como eu já havia postado, a entrevista com a professora Inês Barbosa, nos esclarece que no ambiente escolar, não há como se prever os acontecimentos cotidianos e a reação e a forma como cada aluno vai narrar e se apropriar daquilo que é trazido para dentro da sala de aula. Cada aluno traz suas próprias vivencias, seus conhecimentos, suas experiências e história de vida, logo, cada ser é único, assim como a forma de se apropriar e de se autorizar também! Certamente cada um terá sua própria visão e forma de narrar a mesma história.

 

No vídeo da Nina Sofia, nos mostra, que é possível a interação entre disciplinas aparentemente distintas, e, que esta interação possibilita a formulação de um saber crítico-reflexivo, que deve ser valorizado cada vez mais no processo de ensino-aprendizado, como forma de superar a fragmentação entre as disciplinas,  relacionando-as entre si para que haja maior compreensão da realidade dos alunos envolvidos; estimulando habilidades que venham a incentivar a capacidade de criação deles.


Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mirian Amaral -

Olá, pessoal!

Fazer parte deste grupo é sempre um privilégio. Compartilhar nossas conquistas e inquietações acerca do processo educativo não tem preço - não é Mayra? (rs). É nesse espaço que nosso entendimento dessas questões é socialmente tecido, por meio de conversas e interações fundamentadas, num processo coletivo de colaboração. Nesse sentido, costumo atribuir mais importância à forma como se aprende, do que propriamente aquilo que se aprende.

O cotidiano, bem o sabemos, é aquilo que nos cabe como partilha, e que envolve, prazeres, conquistas, dificuldades, responsabilidades, alegrias e decepções; enfim, nossa própria existência; nossa ação sobre o mundo, influenciando-o e sendo por ele influenciados. Habitar os cotidianos escolares é a possibilidade de trazer, à tona, narrativas, memórias, reflexões e táticas, utilizadas pelos professores no seu fazer pedagógico, quase sempre ‘invisíveis’; ou seja, currículos praticados, saberes docentes postos em ação, que se tornam significativos nesse espaço de produção, criação e recriação, nos quais os saberes prévios dos alunos devem ser considerados, e o olhar docente ir muito além dos muros da escola. sorriso

Abraços,

Em resposta à Mirian Amaral

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mayra Ribeiro -
Vejam Pessoal,
Mirian chegando no espaço para também dialogar conosco, com suas itinerâncias só temos a ganhar. Vamos explorá-la kkkk. Bem vinda!!piscando
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mirian Amaral -

COTIDIANOS

Nem reprodução, nem repetição.

REINVENÇÂO permanente de nós mesmos. "Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter, como todo dia nasce novo em cada amanhecer".

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Jessica Menezes Gonçalves -
Achei muito interessante a interpretação das autoras a respeito dos conceitos de cotidiano escolar, ainda mais por serem mulheres que possuem uma vivência em sala de aula e já adquiriram uma boa base a respeito do que é o cotidiano na prática. Não que eu considere a fala das professoras como uma verdade absoluta, mas considero a opinião das três algo válido e que me acrescentou bastante, pois me fez refletir a respeito de diversos temas. Teorias e conceitos são muito vãos quando se trata de relacionamentos interpessoais, pois devemos respeitar diariamente a subjetividade de cada um. Isso é algo muito complicado. Não possuo prática em sala de aula, mas acredito possuir uma noção do quão difícil deve ser lidar com essas subjetividades e diversidades existentes em sala de aula. Não vivemos em uma sociedade democrática. Entramos aí na discussão a respeito do cotidiano escolar e do respeito às particularidades do aluno, de respeitarmos a cultura que este traz de sua casa, do que podemos oferecer. Todos aqui definimos o que era, mas será que na prática, é tão fácil assim? rs
Acho interessante também a ideia de que devemos parar de ver as pessoas com o 'olhar do colonizador'. Parar de ver nas mesmas o que falta, e sim passar a enxergr o que as mesmas têm a nos oferecer...
Achei interessantíssimo o depoimento da Nina... Que menina linda e criativa! Adorei! Algo que notei, que ela revela no final do vídeo é a questão da interdisciplinaridade. E acho muito interessante o colégio dela trabalhar com isso! Estudei no Colégio Pedro II e poucas vezes vi isso acontecendo. Acredito que isso desenvolve e estimula ainda mais a criatividade da criança, e o interesse pela cultura. Acredito que essa ludicidade no ensino de artes, música, acaba por afastá-las cada vez mais dos vícios às novas tecnologias, pois é algo bem prático. E isso se aproxima da fala da Professora Marisa e do que debatemos a respeito de 'redes'. Hoje em dia, com o advento de tecnologias como internet, celulares, tablets, as crianças estão cada vez mais distanciando-se de atividades como desenhos manuais, estão se desinteressando cada vez mais!
É sempre muito bom ouvir opiniões de pessoas que estão imersas em assuntos como esses e tem algo para nos acrescentar, como essas três professoras. Me fizeram refletir, de verdade, a respeito da prática educativa e das diversas questões atuais que circulam em torno da educação.
Em resposta à Jessica Menezes Gonçalves

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mayra Ribeiro -
Olá Jéssica   e demais praticantes,
Interessante o seu olhar sobre as falas das professoras e a releitura que fez sobre o colégio que estudou em outra época, relacionando com a prática vivenciada por Nina. Gostei mais ainda de ter sido instigada por sua fala. De que teoria e de que conceitos nós falamos quando colocamos a subjetividade de fora da teorização? Não podemos teorizar com subjetividades? Como vamos parar de ver as pessoas com o olhar do colonizador se ainda alijamos saberes outros? Será que os professores não constroem teorias nos cotidianos escolares, com suas subjetividades e subjetivações? Bjs
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Caio Abitbol Carvalho -
Achei muito interessante os textos, e mais ainda o debate que esta sendo realizado aqui.
Vi que minha resposta, que eu iria dar, abordaria alguns tópicos que já foram abordados aqui, pelos/pelas colegas da disciplina.
Irei ler novamente tudo, mas agora já também com a analise desse debate, pois acho que aprenderei ainda mais, e mais tarde coloco uma resposta maior, e com mais embasamento,rs.
Esses debates estão enriquecendo em muito, não somente a minha aprendizagem, mas a minha fala e etc.

Em resposta à Caio Abitbol Carvalho

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mayra Ribeiro -
Olá Caio,
Vamos, fale, diga o que achou mais interessante nos textos, nos debates. O que você pensa? O que questiona sobre os temas em discussão - redes, cotidiano... Aqui todos devem se autorizar, aprender e ensinar em rede. Abraços!
Em resposta à Caio Abitbol Carvalho

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Gabrielle Carvalho de Aragão Santana -
É Caio, eu fui uma das primeiras a responder e percebi agora diversos aspectos que antes não havia percebido. Muito interessante!!
Em resposta à Gabrielle Carvalho de Aragão Santana

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mayra Ribeiro -
Gabrelle,
Traga suas percepções ressignificadas para o debate, o que lhe acrescentou as discussões do fórum. Esse é o movimento praticateoriapratica.
Em resposta à Caio Abitbol Carvalho

Sacada do Caio...ganhei o dia...!!!!!!!!!!

por Edméa Santos -
boca abertaOlá turma!

Olá Caio!

Caio, você descobriu o que para nós da educação online é o mais importante de seus fundamentos. O conteúdo nas práticas cotidianas da educação online é construído por todos e todas nas interfaces de comunicação do ambiente virtual de aprendizagem. Ler as mensagens dos colegas, das professoras e dialogar com suas dúvidas, descobertas e aprendizagens é efetivamente aprenderensinar online.

Os conteúdos e atividades disponibilizados por mim, professora da disciplina, são apenas provocações, informaçães sitematizadas com intencionalidade pedagógica. Ao contrário das práticas convencionais de EAD, o conteúdo na educação online é construído na ação, em ato. Na EAD o conteúdo é o que o professor ou equipe disponibilizam. Este é um dos papéis do professor, arquitetar percursos formativos, ou seja, engendrar atos de currículo. Mas é com a participação efetiva dos estudantes que a mediação se amplia, e como ela, o processo efetivo de construção do conhecimento em rede. Portanto, mais que "responder", temos que cocriar...

Ok?

[]s

Méa
Em resposta à Edméa Santos

Re: Sacada do Caio...ganhei o dia...!!!!!!!!!!

por Caio Abitbol Carvalho -
Olá professora, rs, percebi sim.
Achei muito valido e interessante esse debate.
A fala da senhora em:  "Mas é com a participação efetiva dos estudantes que a mediação se amplia, e como ela, o processo efetivo de construção do conhecimento em rede."
É exatamente isso, com a participação dos colegas, parte do texto as quais eu não tinha entendido ficaram melhores de compreensão. As trocas de informação, como o conhecimento é criado em grupo.
Estou adorando a experiencia.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Evelyn Valverde -
Bom, chegando a essa altura do debate é até difícil decidir-se por onde começar.

Então, primeiramente, as entrevistas com as três professoras ampliam bastante as idéias acerca do cotidiano escolar. A professora Inês consegue esclarecer bastante este conceito,  diferenciar cotidiano de rotina, assunto o qual já havia sido discutido aqui. Como uma colega já mencionara, é bem interessante ver que alguns assuntos discutidos nas entrevistas já haviam sido abordados por nós no primeiro debate, o que mostra que estamos seguindo a linha certa de raciocínio.

Fiquei satisfeita ao notar que as minhas idéias iniciais acerca da disciplina coincidem bastante com os conceitos abordados pela professora Inês. E achei bem interessante a sua pesquisa nas práticas emancipatórias, que são muito importante nos cotidianos das escolas.
A Pesquisa da professora Marisa também aborda um tema bem polêmico e atual que são como as mídias e as tecnologias influenciam o cotidiano dos alunos. E faz com que nós, futuros professores reflitamos os prós e os contras dessas influencias e como lidar com estas na relação com os alunos.
Gostei bastante também da última entrevista, na qual a professora fala sobre como os professores aprendem de fato com a prática, com o dia-a-dia nas escolas. Afinal cada professor tem suas singularidades, assim como os alunos, a maneira de abordagem com uma turma não se aplicará necessariamente a todas as turmas que um professor venha a ter. É por isso que eu entendo o cotidiano como essas relações existentes no ambiente escolar. Há padrões é claro, e o professor pode se preparar para lidar tanto com os padrões quanto com os imprevistos, mas é só na prática que nós de fato aprendemos a melhor maneira de abordagem para cada um no ambiente escolar.

Cada professora abordou uma série de temas muito importantes sobre as disciplinas e o vídeo da Nina Sofia dialoga bastante com as entrevistas, pois mostra um pouco do cotidiano da escola vivenciado pela menina. Acredito que esta interdisciplinaridade entre a aula de arte e a de música se insere nas práticas emancipatórias, pois essa prática de unir disciplinas é uma maneira de quebrar essa divisão entre disciplinas que as escolas instituem. Assim como as professoras estimularem os alunos a recontar a história, estimulando a criatividade e a relação do aluno com a família, para que as crianças criem esse hábito de levar para casa e consequentemente para suas vidas aquilo que foi aprendido na escola.
Em resposta à Evelyn Valverde

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Jessica Menezes Gonçalves -
Acho interessante a forma como uma mesma fala pode ter diversas interpretações, ser vista por diversos prismas. Percebi que meus colegas tomaram como importante pontos que não tinham despertado a minha atenção, e isso contribuiu para que eu visse que esse debate vai muito além do que se vê!
Em resposta à Jessica Menezes Gonçalves

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Thaís Trindade -
Exatamente Jéssica, isso é um dos pontos positivos do trabalho no AVA. Quando escrevemos e lemos o que os outros escrevem, parece que podemos complementar sempre nossas respostas.
Em resposta à Primeiro post

Aula 3 ampliada por mais alguns dias...

por Edméa Santos -
boca abertaOlá turma!

Cadê vocês?piscando

Os colegas que estão participando estão fazendo diferença. Mas nossa turma é grande. Temos duas turmas por aqui, uma da Pedagogia e outra das demais Licenciaturas. Sem participação não temos curso. Não durmam no pontocorado. Ok?piscando

Vamos que vamos! Os debates estão ótimos, mas podem ficar cada vez mais interessantes...

Sem participação nas aulas, não temos com avaliar. Afinal, nossa avaliação é processual aula a aula. Não trabalhamos com exames, com hora e data marcadas. Só podemos avaliar o que se materializa nestes espaços online. Por enquanto estamos utilizando os "fóruns". Em breve teremos chats, videoconferências, wikis e encontros presenciais.

Vamos nessa?

Vamos aproveitar as provocações das professoras Mayra e Miriam!

[]s

Méa
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Ana Paula Roza da Silva -

Com a entrevista da professora Inês Barbosa pude perceber o quão complexo ainda é o campo relacionado ao cotidiano, pois cada um entende e adapta à sua maneira, é muito pessoal. Ela acaba nos mostrando que é preciso romper a ideia que tínhamos, onde cotidiano escolar era apenas repetição. O cotidiano escolar precisa ser rico na forma como ele acontece e só assim desperta o interesse dos alunos.

O que me chamou atenção na fala dela foi ter mencionado como a escola hoje tem um peso negativo e que isso foi criado por jogo de poder, interesse político e econômico, tentando mostrar que a escola despersonifica os alunos, não respeitando sua cultura, seu espaço. Por um lado é verdade, as escolas tem seus problemas, mas não é só isso. Os problemas que a escola enfrenta são relacionados a diversos âmbitos, mas o enriquecimento professor e aluno ainda precisa ser considerado.

Na fala da professora Marisa Vorraber o que me chamou atenção foi o “alfabetismo midiático”das crianças(mencionado anteriormente por uma amiga acima), já que elas estão expostas muito tempo de frente para a televisão e computador, já chegam na educação infantil aptos a ler qualquer tipo de mensagem codificada seja através da televisão ou internet.

Ela também menciona o fato da “nova linguagem” criada para otimizar o tempo de digitação na internet, surgida na nossa época, onde tudo é muito rápido, tempo é dinheiro.

E a fala da professora Regina Leite, atenta para o analfabetismo presente dentro e fora da escola, e  uma parcela de culpa está em nossos governantes, pois interessa a eles produzir o analfabetismo, só assim aqueles que roubam, os políticos corruptos, chegarão e continuarão no poder. Educação não é prioridade em nosso país, pois se fosse, a escola teria uma outra cara, os salários dos professores seriam mais justos. Isso é o Brasil.

Nina Sofia nos faz pensar o quanto a interdisciplinariedade é importante no ambiente escolar. Nina teve sua imaginação estimulada e pode contar com perfeição a sua historinha. E assim como foi uma historinha, na próxima vez, poderia ser um vídeo, utilizando a mídia para estimular novamente a imaginação dos alunos, trazendo a mídia à sala de aula, de forma positiva, como explicou a professora Marisa, na entrevista.

Em resposta à Ana Paula Roza da Silva

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Rodolpho Silva -
Quando foi essa entrevista?
Ainda tem como visualizar essa entrevista?


Precisamos ficar atentos a essa "nova linguagem"  Ana Paula Roza da Silva, pois em algumas situações ela influencia de forma negativa na escrita.


A questão salarial dos professores é subjetivas, eu não sei vocês mas eu já fiz bastantes estágios, e consegui observar que existem muitos profissionais digno que fazem jus a sua profissão, entretanto alguns que dizem ser "profissionais"  só fazem besteira. Esses em grande parte contribuem para a nossa péssima remuneração, pois eles não tem comprometimentos com nada, só rolam a bola e deixam os alunos se matarem (se tratando de alguns professores de Educação Física), aceitam salários muito baixos!
A revindicação salarial é válida, porém precisamos mostrar um trabalho digno para fazer jus a tal revindicação!
Culpabilizar somente os governantes não é o melhor caminho, precisamos mudar a posturas de certos profissionais para exigirmos os nossos direitos!
Em resposta à Rodolpho Silva

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mirian Amaral -

Vamos lá, Rodolfo, e todos

As entrevistas a que Ana Paula se refere fazem parte do fórum anterior. Todos os materiais aqui postados ficam disponibilizados no ambiente, facilitando sua consulta sempre que necessário.

Viver é uma arte... e os perigos estão à solta. No entanto, isso não pode ser fator de paralisia. Não há como separar o 'dentro' e o 'fora' da escola - experiências, crenças, valores, acontecimentos, 'sociedade do espetáculo' -; o dentrofora da escola faz parte dos cotidianos, não podendo ser ignorado; pelo contrário, deve se 'trabalhado'.

Como afirma a profa Nilda Alves, em sua entrevista sobre Cotidianos- currículo e cultura, as escolas jamais tiveram muros, e as de hoje não são piores do que as de outrora - são diferentes. Mas há trabalhos bem interessantes desenvolvidos nesses contextos.

Contudo, é preciso que os governos possibilitem aos professores condições dignas de sobevivência, bem como uma formação de qualidade.

Em resposta à Rodolpho Silva

Rodolfo , todo material fica na página principal do nosso curso. Clique sempre em cotidianos, meunu superior da tela

por Edméa Santos -
boca abertaOlá Rodolfo!

Rodolfo , todo material fica na página principal do nosso curso. Clique sempre em cotidianos, menu superior da tela.

Todo material pode ser acessado por qualquer internauta. Trabalhamos com a filosofia da abertura. Mas para participar dos fóruns é preciso ser aluno matriculado, como você.

Não deixe de acessar o material para poder interagir melhor por aqui. Seja bem-vindo!
[]s

Méa
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Daniel Castiajo -
Ao assistir as entrevistas pude refletir bastante sobre as questões elencadas pelas professoras. A fala da Profª Inês Barbosa me fez desconstruir a ideia de cotidiano que eu tinha, para ela nós devemos olhar por um ponto de vista mais amplo e entender que faz parte de tudo que acontece na rede escolar, por isso devemos romper com a ideia de repetição e rotina, incluindo todos os eventos que acontecem no dia-a-dia escolar. Há também um momento que ela trata dos interesses econômicos interferindo nas questões curriculares tentando desqualificar as particularidades das escolas.
Achei interessante na fala da profª Marisa, quando em sua entrevista ela ressalta a influência midiática sobre o cotidiano escolar. Já a profª Regina Leite assinala sobre a prática docente oferecendo uma crítica aos professores que não inovam, e continuam com as mesmas práticas antigas. Para ela o educador deve se adequar aos novos padrões que emergem do ambiente escolar.
Finalizando o meu simples comentário, não posso deixar de falar o quanto meu filho João de dois anos interagiu com a contação de história da Nina Sofia. Impressionante para mim ver a criatividade das professoras de arte e música explorando em suas disciplinas a imaginação da criança, no meu entender, Nina Sofia colocou seu vocabulário e a sua concepção da realidade para produzir sentido com a demonstração das figuras. Tal fato me fez relembrar a disciplina de ppp, em que foi trabalhado o livro "O Mestre Ignorante", nele a educação emancipatória deve ser o objetivo do mestre emancipador, e no meu entender, o contrário disso será sempre um mestre embrutecedor, aquele que dá sempre explicações padronizadas objetivando o controle do saber. Certamente, levarei para a minha prática valiosas informações.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Anna Paula M. Farias -
A maioria dos pontos destacados por meus colegas de turma foram também aqueles que me chamaram atenção. Achei interessante a professora Inês falar que o cotidiano escolar não é rotina, apesar dessa fazer parte do cotidiano. O estudos do cotidiano procurarem romper com a fala que diz "tudo está ruim na escola", me chamou atenção também, pois normalmente as pessoas só dão destaque aos aspectos negativos da escola, apenas aquilo que incomoda ou que está faltando, deixando de lado o trabalho já feito e os inúmeros pontos positivos que podemos encontrar lá. O fato de interesses políticos e jogos de poder permearem essa situação, apesar de ser algo conhecido, me chamou atenção pelo fato de ter sido discutido tão abertamente em um programa de televisão aberta. Tanto pela professora Inês quanto pela professora Regina, que deu maior ênfase para esse ponto, levando ao analfabetismo e à má distribuição de verba. Trazendo o assunto que tanto escutamos que o governo não tem interesse na educação.
A professora Marisa falou sobre a influencia da mídia em geral nas crianças. Como esses assuntos que as cercam tendem a entrar "pela janela" da escola. Isso me fez lembrar uma discussão parecida que aconteceu em minha aula de Didática, na qual a professora trouxe um exemplo de um professor de Física, que ao ser questionado pelo aluno se era possível calcular a velocidade que Thor Batista estava ao atingir o ciclista no acidente ocorrido na rodovia Washington Luís, respondeu que sim e calculou o valor aproximado com a classe. Trabalhando vários conceitos de Física e a responsabilidade no trânsito, em um caso real e palpável para os alunos. Acredito que isso seja um pouco do que as professora Regina e Marisa falaram quando disseram que o currículo pode ser modificado para poder se contextualizar assuntos que se encontram na realidade dos alunos com os conhecimentos acadêmicos.
Confesso que o assunto "cotidianos" sempre foi uma incógnita para mim, porém com as leituras, discussões e as entrevistas, ele tem se tornado cada vez mais claro. A narrativa da Nina Sofia pode mostrar como é, na prática, a interdisciplinaridade que tanto lemos e ouvimos nas nossas aulas da graduação, e que também foi abordada na entrevista com as professoras.
Em resposta à Anna Paula M. Farias

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Rodolpho Silva -
Acho que você tocou no ponto fundamental do processo de ensino e aprendizagem que é a questão da contextualização do conteúdo. A contextualização deixa o aluno motivado para o aprendizado, e sem a motivação fica impossível do aluno aprender.
Não adianta o aluno repetir uma coisa sistematicamente sem conseguir compreender!
Em resposta à Rodolpho Silva

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Talita Flavia Sodre da Silva -
Muito interessante o que você diz Rodolpho. Acredito que ao ensinar precisamos partir do conhecimento que o aluno já tem e sempre contextualizar. Não adianta explicar conteúdos que não fazem sentido nenhum para o aluno. O exemplo disso foi no projeto que eu faço estágio em uma escola, eu precisei ensinar um soneto de Machado de Assis. Para a maioria dos alunos não fazia sentido nenhum ler um soneto e muito menos Machado. Mas acredite, eles me surpreenderam quando ficaram extremamente interessados com algumas palavras que eles chamaram de "velhas" e começaram a me dizer outras palavras como gírias que eu não conhecia. 
Eles contextualizaram as palavras do soneto e do dia-a-dia e acho que foi muito enriquecedor. Deixamos um pouco falar sobre soneto de lado e começamos a falar do uso das palavras.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Talita Flavia Sodre da Silva -
As três entrevistas apresentadas dialogam de forma bem interessante e me fez perceber que o Cotidiano perpassa todos os campos da educação. Sendo assim, ele dialoga com as diversas áreas que em que existe uma prática educativa e nos faz refletir sobre diversos pontos.
O maior desafio em minha opinião é entender o próprio sentido de cotidiano escolar, que creio eu não ter um conceito fechado visto que, é algo totalmente dinâmico. Então se eu ainda não me sinto preparada para definir cotidiano com apenas uma frase posso pensar através das discussões das pesquisadoras, do video de Nina e dos debates com os colegas que posso refletir acerca das práticas com as quais o cotidiano dialoga. Com o nosso conhecimento é fragmentado como assim disse a professora Regina tenho uma certa dificuldade de entender o cotidiano sem tentar colocá-lo em uma caixinha e mais ainda fazer que este se comunique com os mais diversos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
A entrevista da professora Inês me fez pensar muito sobre as práticas da escola, a super valorização de seus problemas em detrimento aos seus inúmeros pontos positivos. Sua afirmação acerca de cotidiano e rotina, dizendo que cotidiano não é apenas rotina mas que esta faz parte do cotidiano me ajudou a pensar no sentido amplo da própria ideia de cotidiano como sendo tudo que acontece no ambiente escolar.
Então os estudos do cotidiano são visto por mim como algo extremamente abrangente, pois eles permeiam tudo aquilo que encontramos dentro da escola. E dentro da escola também vemos o reflexo de tudo aquilo que acontece na sociedade como bem nos diz a professora Marisa quando fala sobre as tecnologias, a televisão e outras coisas que as crianças tem acesso fora da escola.
E é claro não posso falar de cotidiano sem falar de formação de professores e como nós futuros professores devemos ser formados para uma formação que será feita ao longo da vida. Achei brilhante a fala da professora Regina no que diz respeito a educação popular e o processo de alfabetização. Então posso entender que o cotidiano escolar abriga os diversos "cotidianos" que existe dentro da escola.

Em resposta à Primeiro post

Aula 3! Vamos participar pessoal!

por Edméa Santos -
boca abertaOlá turma!

Como vão vocês? Navegando pelo fórum notei que o grupo, que participipou, produziu sentidos muito potentes e provocadores para fazermos currículos com os cotidianos. Mas temos muito o que discutir por aqui. Todos e todas que participaram estão de parabéns!piscando

Thaís, você destacou a noção de "alfabetismo midiático". Lembro que num fórum passado você não sabia bem o que fazer em sua escola nestes termos. Provoquei você e lembro que falamos em "autorização". Não podemos perder a vontade de inovar, quando não encontramos , nos espaços que atuamos um terreno fértil, para nossas produções. Você disse que em sua escola os professores não utilizam as tecnologias em seus atos de currículo. Então sugeri que você, deveria tomar esta iniciativa. Na entrevista da professora Marisa, ela deixa claro que as crianças e jovens já vivem, em seus contextos culturais várias ações de alfabetismo midiático. Então, como partir dos saberes que as crianças e jovens já produziram em outras redes educativas dentrofora das escolas?

Mariana e Miriam, tocaram na noção de autorização. Mariana destaca a necessidade de expressão dos alunos. Thaís e demais colegas, todos nós concordamos aqui que nossos alunos sabem muitas coisas e que, muitas vezes, não expressam seus saberes em sala de aula. Mayra, questionou isso aqui também. Por que muitas crianças não expressam o que sabem, com fez a Nina Sofia em seu video da nuvenzinha?

Gente, será que a Nina Sofia sempre fala tudo sobre o que aprende na escola? Como mãe da Nina digo que não. O que eu fiz, quando a Nina começou a narrar esta aprendizagem? Você imaginam o contexto? Notaram que a filmagem ficou tosca? kkkkkkkk

Paulo Freire, nos ensinou que devemos sempre partir dos saberes tácitos de nossos alunos. Saberes tácitos, são saberes que temos, que estam guardados em nossas mentes. Afinal, cada sujeito é um sujeito cognoscente que produz sentidos para além da decodificação dos textos. O mundo é um grande texto, produzido por nossas itinerâncias, nossas memórias e repertórios culturais. Uma riqueza sem fim...

Então:

  • Como podemos fazer para estes saberem emergirem em nossas aulas cotidianas?
  • Com podemos partir dos saberes tácitos e construir saberes explicítos ? Saberes coletivos e de forma colaborativa?
  • A metodologia utilizada aqui em nosso ambiente virtual pode nos inspirar a respondermos coletivamente algumas respostas para estas e outras questões? O que acham?

Esperamos todos e todas para o debate. Quem ainda não entrou, aproveite e entre logo. Vejam como já temos por aqui, muitos saberes em emergência!

[]s

Méa


Em resposta à Edméa Santos

Re: Aula 3! Vamos participar pessoal!

por Mariana Trindade Gonçalves -
Olá pessoal, 
Creio que para estes saberem emergirem nas aulas, devemos fazer como é feito aqui em nosso ambiente virtual, as professoras sempre abordam algum assunto, dão o pontapé inicial e a partir de nossas colocações, elas vão observando o que sabemos e pensamos, isso penso que seja uma ótima prática. E para construir saberes explícitos a partir dos saberes tácitos, podemos mais uma vez fazer o que as professoras fazem que é nos "provocar" para chegarmos a algum ponto que elas considerem importante para nossa aprendizagem. Ou/e a partir do que os alunos apresentem, traçar estratégias para trabalhar com os saberes explícitos. 
Em resposta à Mariana Trindade Gonçalves

Re: Aula 3! Vamos participar pessoal!

por Mayra Ribeiro -
Mariana,
Gostei da sua colocação. Se acreditamos que o conhecimento é construído em processos constantes de mediação pelo/com o outro, e que não é mera transmissão de informação, faremos essa prática em qualquer espaço educativo em que atuaremos, seja presencial ou online. E aí, você me instigou a pensar sobre: será que se a escola se dotar de todo artefato tecnológico digital estará garantido práticas pedagógicas mediadoras?
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Lhays Marinho da Conceição Ferreira -
Não querendo ser repetitiva, mas percebi que as entrevistas nos trouxeram uma ideia melhor a respeito da temática: "cotidiano". Com a primeira professora, Inês Barbosa, destaco a ideia de um espaço escolar mais democrático e que as crianças podem se expressar de outra forma, fugindo do modelo tradicional.
Com a entrevista da Professora Marisa, acho interessante o que ela ressalta a respeito da influência da mídia no desenvolvimento infantil (não entrarei no assunto, pois tudo já foi discutido). Já a professora Regina, cita as questões que envolvem o analfabetismo. E que a prática é a teoria em movimento, assim entendo que é na prática que realmente os professores são formados. No vídeo da Nina, percebe-se que a interação entre disciplinas consideradas muito diferentes é possível e que com essa interação há uma mudança no processo de aprendizagem com a formulação de um pensamento crítico.
 
Respondeu a indagação: 
  • A metodologia utilizada aqui em nosso ambiente virtual pode nos inspirar a respondermos coletivamente algumas respostas para estas e outras questões? O que acham?
Acredito que por meio do nosso ambiente virtual podemos responder muitas questões coletivamente e também entender alguns conceitos lendo todo o debate. Por exemplo: eu não compreendia muito bem o conceito de cotidiano pois relacionava sempre com rotina, e lendo e participando dos fóruns consegui entender bem a diferença. E pensar também nas implicações do cotidiano escolar, e o quanto que essa temática nos possibilita refletir. 

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Gustavo Franco -

A primeira entrevista já inicia dialogando diretamente com o inicio das nossas discussões sobre o que seria cotidiano escolar, e a professora vai de encontro ao que a maioria dos alunos aqui já tinha colocado, diferenciando também cotidiano de rotina.

 A autora esclarece também qual o propósito de se estudar o cotidiano escolar e coloca também os resultados desses estudos.

Outra questão que ela coloca que é muito interessante é dessa “modinha” que virou o fato de somente criticar a pratica escolar e como a escola se organiza, mas chamou atenção também sobre o fato de que a escola não tem apenas esse lado negativo.

 

A segunda entrevista a professora inicia a conversa com um depoimento que apesar de ser lógico, parece que muitos professores e gestores de instituições se esquecem, que é o fato da criança reproduzir muito do que ela absorve de informação dos meios de comunicação ( Internet e televisão). Creio que todos os professores de todas as disciplinas têm que ter isso em mente, que estão ali para ensinar conteúdos específicos, mas que estão lidando com seres humanos e seres sociais, cada um com uma vivencia e uma curiosidade diferente.

Como alguns colegas já relataram outra passagem interessante é sobre o consumismo e tudo o que ele proporciona na educação e na personalidade dessas crianças.

 

A terceira entrevista se inicia com uma questão também interessante que é a educação popular, e ela coloca essa questão de uma forma que eu como aluno e futuro professor sempre defendi, que não temos como separar a escola do meio social, não temos como receber mos crianças que vivem em determinada realidade social, e simplesmente tentar trabalhar com elas na escola de forma isolada, temos sim que alem de passar os conteúdos que hoje consideramos que tem que ser passados, temos que intervir também na ser social que há ali. Outro ponto interessante da entrevista é quando observamos que hoje a escola tem ainda os mesmos problemas que tinha a 20 anos atrás, o que me parece um absurdo.

 

No depoimento da nina Sofia realmente o que me chamou atenção já foi citado pelos colegas, que foi o fato de ser importante trabalhar a interdisciplinaridade na escola.

 

Gostaria de enfatizar aqui que em todos os depoimentos vimos como pensadores e pesquisadores defendem que a escola deva ir alem do que muitas pessoas pensam ainda hoje em dia que ela deve ir, que cada professor deve entrar em sala, passar seu conteúdo e pronto, sem se preocupar em como passar, e em atender o interesse, pelo menos em uma forma geral dessas criançar.

Em resposta à Gustavo Franco

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Edméa Santos -
Olá Lahís e Gustavo!

sorrisoOlá turma!

Notei, que vocês optaram pelo estilo de comentar rapidamente cada entrevista e depois comentar o video da Nina Sofia. Por que a linearidade e a repetição de um modelo instituído? Claro que vocês fazem destaques bacanas, mas um acaba indo na onda de outro e a coisa tende a ficar burocrática...Vamos turbinar as mediações online?

Vamos criar outras formas e articulações. Que tal começar a mudar isso agora?

  • Vamos destacar falas dos colegas!
  • Questionar as falas dos colegas e das professoras!
  • Vamos provocar mais articulações trazendo destaques!
  • Vamos conversar com os colegas nomeadamente!
  • Temos que conhecer os colegas online, mesmo que nunca nos encontremos presencialmente. Claro que isso não será possível,pois teremos 2 ou 3 encontros presenciais. Mas em outras experiências, nunca conheceremos presencialmente as pessoas de uma comunidade online.
  • Traga casos reais, casos vividos por vocês em suas itinerâncias em contextos escolares.
Espero todos e todas por aqui e também na aula nova!

Já temos uma aula nova! Agora temos artigos mais acadêmicos. Vamos explorá-los? Aproveitem!

[]s

Méa
Em resposta à Gustavo Franco

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Talita Flavia Sodre da Silva -
Gustavo achei bem bacana a sua fala quando diz sobre os professores que passam seus conteúdos e pronto. Então podemos dizer que cotidiano tem muito a ver com interdisciplinaridade?

Achei muito legal seu apontamento em relação a isso, pois interdisciplinaridade e cotidiano ainda não estão muito claros em minha mente.
Em resposta à Talita Flavia Sodre da Silva

Sobre interdisciplinaridade e outros. Leiam este artigo!

por Edméa Santos -
boca abertaOlá Talita! Olá pessoal!

Indico para todos e todas a leitura de uma artigo meu, publicado na Revista a seguir:

http://www.uneb.br/revistadafaeeba/files/2011/05/numero22.pdf


A Revista é toda interessante...Aproveitem!

Podemos conversar aqui sobre o artigo já a emergiu o tema da "Interdisciplinaridade" em nosso fórum de discussão. Todos nós temos que entender bem sobre esta noção epistemológica e pode afetar em termos práticos nossas práticas cotidianos no currículo escolar e não escolar tambémpiscando. Talita, espero que a leitura deixe sua mente com mais questões ainda...kkkkkkkkkkkkk Um beijo!

[]s

Méa
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Monique Laino de Alencar -
olá turma !

A partir das entrevistas é possível falar um pouco mais sobre cotidiano, levando em consideração pesquisas sobre o tema que partiram da prática, ou seja, do que de fato tem ocorrido na escola. Por isso fica claro que o tema em debate não é algo que está distante, nos livros antigos ou de pouco valor para a formação do professor. Pelo contrário, cotidiano é uma temática em movimento contínuo que considera o que está dentro da sala de aula e tudo aquilo que influencia, ou que pode vir a influenciar a relação de ensino aprendizagem.
As entrevistas contribuem em muitos aspectos para melhor entendermos a relação existente entre cotidiano, currículo, cultura, mídia, comportamento, identidade, e muitos outros elementos que visivelmente não podem ser tratados isoladamente. Considerar o que a criança não chega na escola para ser alfabetizada sem nenhum conhecimento prévio sobre o assunto é ultrapassado a medida em que a mídia, por exemplo, exerce grande influencia em sua aprendizagem. A professora Maria Vorraber, traz pra discussão a questão da formação da identidade, como sendo algo que não é neutro, entendendo que tal formação se faz na relação com o outro, entendendo o outro de forma bastante abrangente. O outro que inclui a classe social, as mídias conhecidas e/ou utilizada por estes, a família, a escola...
Outro ponto que chama bastante atenção é a fala da professora Regina que traz "a prática como o reconhecimento da teoria em movimento". Num momento onde se discute a teoria destacada da prática, vale a pena ter em mente um pensamento como este.
E para encerrar temos a fala da Nina que mostra muito bem como é possível trabalhar com as disciplinas conversando, mesmo que de forma simples, para auxiliar na aprendizagem. Possibilitando ainda, o entendimento sobre a alfabetização  que não está ligada somente as letras, mas à leitura de mundo, de imagem a partir da imaginação.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Karine Costa Maia -
Vamos lá desculpa pela demora.. 
Na 1° parte do video com a prof. Inês pude perceber mais uma vez que o cotidiano não é algo engessado, não é repetição mas é tudo aquilo que acontece na sala de aula é toda a vivencia incluindo as coisas que dão certo e não só os problemas. A prof Inês tbm no conta que muitas das vezes a escola prende o aluno em uma série por ele não ter aprendido certas coisas ou não fazer exatamente aquilo que o professor quer. Cito um exemplo de uma amiga minha:
Ela disse que quase foi reprovada na  antiga segunda série pq não escrevia com letra grande, mas muito pequena (hoje ela ainda escreve com letra pequena, mas nem tanto como na escola)... será que por causa de uma letra pequena ela seria reprovada?


Na 2° parte do video com a Prof Marisa ela nos fala um pouco sobre cultura contemporanea que é tudo aquilo q está  acontecendo com espetaculos, programas, diferentes mídias e etc.. e que mesmo que não estejamos atentos, não assistimos as novelas, ao radio, ou ligamos o computador muitas das vezes sabemos pq ouvimos dessas crianças.
Na casa do meu sobrinho nunca foi costume escutar musica, não é um hábito de seus pais e de seus familiares próximos, porém ele é hoje louco por musicas sertanejas e pagodes, e ele diz que ouviu de seus amigos na sala e passou a escutar. Acredito que nesse exemplo vemos que o cotidiano escolar aparece tbm no cotidiano familiar.


Na ultima parte do video a Dr° Regina nos fala um pouco da educação popular e como esse desafio continua, ela trata de um tema muito interessante que muitos professores não querem falar, que pelo oq entendi é o de uma alfabetização continua, um professor continua o trabalho do outro. Se um aluno chega sem saber uma matéria ou sem saber como somar e o aluno já está na aula de multiplicação este professor não pode deixar de lado o aluno e pq ele não aprendeu antes o professor não vai ensinar, e até mesmo se como no exemplo dado no video o aluno chega na sala sem saber ler e escrever direito e na aula de história o professor se recusar a ensinar dizendo que isto não é problema dele se dá assim um ciclo sem fim, onde um joga o "problema" para o outro


O video da Nina é lindo onde ela conta uma história que foi aprendida na aula de musica com artes, olha só várias disciplina trabalhando juntas, mostrando dessa forma que é possivel isso e como o cotidiano da escola veio pra familia. Quando ela conta q escreveu a história e a Méa pergunta onde.. ficamos esperando um papel escrito, mas vem a Nina com seus Desenhos que é um texto (Acredito que as imagens são textos) nos mostrando como ela aprendeu, guardou na cabeça e como ela conta isso agora pra sua mãe.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por sthefane oliveira -

Olá turma,

Gostaria de explicar minha ausência- falta de internet rs e atualmente as Lan House estão muito caras e os computadores da UERJ - sem explicação. Mas bom, voltei para a discussão!

As três entrevistas me trouxeram aprendizados e informações super válidas. Mas gostaria de dividir a minha alegria, como fez a colega Mariana, quando a professora Inês Barbosa colocou em questão que em virtude do modo como o próprio termo é percebido no domínio do senso comum, muitas pessoas apresentam incompreensões sobre o cotidiano, pois sustentam de que na vida cotidiana não há criação de conhecimento, só repetição e mesmice. Como por exemplo, a música do Chico Buarque.

Com isso, podemos observar nas instituições de ensino esse senso comum, por isso, além de outras questões a importância da pesquisa da Professora Inês. A partir desse entendimento, o cotidiano escolar não pode mais ser percebido nem como espaçotempo dissociado dos espaços de produção do conhecimento, nem como espaçotempo de repetição e mera expressão do chamado senso-comum.

Desse modo, é visível que compreender e vivenciar o cotidiano escolar, com suas especificidades, suas práticas sociais, seus saberes, poderes e valores, não tem nada de repetição. Assim, repito o que já “disse” no outro fórum: cotidiano escolar não é apenas um espaço de realização de atividades repetitivas, é também um lugar de rupturas e inovações.

Na entrevista da professora Marisa o que me chamou mais atenção foi a mesma coisa que chamou atenção da Beatriz, a questão do alfabetismo mediático, ou seja, do poder que a mídia tem sobre as crianças. Tenho visto esse poder tomando conta da vida da minha irmã e o exemplo da novela Rebeldes corroborou com todos os meus pensamentos, inquietudes e tensões sobre esse tema. Minha irmã sabe cantar e falar muitas palavras em Espanhol por conta da novela, isso me assusta um pouco. A criança mesmo não sabendo ler, já sabe e identifica (ler) as mensagens codificadas nas propagandas, nas marcas e constroem seu saber a partir disso, repito isso é magnífico e assustador ao mesmo tempo. Ela traz essa questão do Rebelde como sendo uma contribuição da mídia para o desenvolvimento das crianças, mas sinceramente não tenho uma opinião formada sobre tal questão, isso ainda me trás uma certa inquietude.

A partir do vídeo da Nina, tive como entendimento que o desafio que se coloca aos estudos do cotidiano escolar é entendê-lo para muito além da ideia deste como espaço de mesmice, repetição e senso comum. É preciso fazer o que a professora da Nina fez, renovar, recriar. Nina e sua professora nos traz um grande exemplo da possibilidade de uma outra lógica, de pensar num novo senso comum.

Este vídeo revela maneiras criadoras para exercícios no cotidiano escolar, possibilitando tecer conhecimentos e contribuições efetivas à emancipação. Tem como pressuposto uma compreensão do ato educativo não apenas como construção individual e crescente do conhecimento, mas como processo que remete a enredamentos e inter-relações.

Em resposta à sthefane oliveira

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Marta Maria dos Santos Gonçalves -

Oi Sthefane que bom que você retornou.

Estamos agora com esta nova aula:


Brincando de entrevistar e ser entrevistado...


Olá turma!boca aberta

De agora em diante vamos fazer um estudo mais sistemático sobre fundamentos e princípios das pesquisa e práticas com os cotidianos escolares. Vamos dialogar um pouco mais com alguns autores. Nesta aula temos duas ótimas entrevistas com as professoras Nilda Alves e Inês Barbosa e outros textos de suas autorias. Vamos conhecer as entrevistas, os textos e simular novas questões para as autoras. Leiam os textos, tragam suas dúvidas, relatos e narrativas cotidianas. todas e todas devem entrar no debate com autoria. Numa próxima aula, teremos a presença das professoras numa webconferência onde teremos a oportunidade de conversasr um pouco mais com as professoras.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Renata Viana da Fonseca -
Olá turma, desculpem o atraso! :-I
Estava sem internet e só acessava no estágio, mas sempre havia alguma coisa pra fazer e não terminava de assistir as entrevistas. 8-.
Vou tentar recuperar o tempo perdido...

Ok, vamos lá!

Na primeira entrevista a professora Inês deixou mais claro o conceito de cotidiano para mim. Este refere-se a tudo o que acontece na escola, sendo assim não pode ser classificado como rotina. Uma coisa que me intrigou na entrevista dela foi quando ela falava 
sobre a desqualificação da escola por parte de instituições e mencionou o muito poder das novas tecnologias que querem desqualificar aquilo que se faz. Ao meu ver as tecnologias estão sendo inseridas no espaço escolar como instrumentos para auxiliar o trabalho 
dos professores, não considero essa inserção um problema. É certo que tudo em excesso é prejudicial mas não consigo visualizar a utilização das novas tecnologias desvalorizando o que a escola faz, mas sim aumentando a qualidade do seu trabalho.

Na segunda entrevista o que me chamou atenção foi o termo alfabetismo midiático, algo que predomina sobre grande parte da população infantil atual.
Lembrei-me da minha prima que possui um aninho e quando pega o meu celular fica tocando na tela para tentar mexer, pois o da mãe dela é de touch screen e o meu não. 
Também me identifiquei com a fala da professora Marisa quando esta relatou sobre as crianças que sabiam espanhol por conta dos rebeldes. Eu mesma fui fã dos rebeldes durante a minha 8ª série e 1° ano do ensino médio e naquela época realmente havia uma febre de músicas em espanhol e eu sabia todas rsrs. Até adquiri um gosto a mais pelo espanhol por conta da novela. Acho interessante que partindo da entrevista eu acabo analisando o meu comportamento  frente a questões que até então passavam despercebidas por mim.

Na terceira entrevista a professora Regina volta um pouco na história e comenta sobre o movimento Paulo Freire. Ela friza que Educação Popular não acontece somente fora da escola, ela possui alunos vindos das diversas classes populares. Desse modo não se pode caracterizar a educação popular como algo que foge ao espaço escolar. Regina aborda, assim como a professora Marisa a elaboração de um currículo em sintonia com a sociedade. Ela afirma que alguns professores já possuem essa postura, outros não. Diante disso percebo a necessidade dos cursos de formação de professores fazerem uma relação com o meio social pois, ao nos depararmos com a prática docente teremos que possuir no mínimo essa base. 
O trabalho docente se constrói na prática, mas acredito que no curso de formação de professores nós temos que ter contato com essas experiências.

A partir da narrativa de Nina Sofia percebo a interdisciplinaridade utilizada pela professora que trabalhou, em apenas uma atividade artes, contação de história e música. O mais interessante é a maneira como Nina Sofia reconta a história, com um certo ritmo e encenação. Aspectos que demonstram o quanto essa história foi marcante para ela. 

Beijos pessoal, mais uma vez perdoem a demora...
^-)

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Rodolpho Silva -
A professora Inês Barbosa define o conceito de cotidiano escolar como tudo aquilo que acontece na nossa vida escolar, e não a ideia da rotina.
A mesma professora fala sobre a nova perceptiva de romper com a ideia que tudo que acontece na escola é ruim. Ela reconhece que realmente temos problemas e esses são de origem política, social, econômica, cultural e até dos professores e dos alunos, porém o que devemos potencializar os pontos positivos como por exemplo: durante o ano letivos os alunos possuem uma boa socialização, um bom aprendizado de outras coisas e não se prendermos somente ao aprendizado da ortografia e da matemática.
Acho um bom posicionamento, entretanto como iremos fazer para resolver essas questões desses determinados aprendizados os quais estão legitimados pela sociedade da sua importância?
Reter o aluno pode não ser a melhor possibilidade, porém passar ele para outra série seria uma boa escolha, pois como esses professores irão ministras aulas para esses alunos, e como esses alunos irão aprender esses conteúdos?
A professora Marisa, falou sobre a importância  dessa nova linguagem da interação da criança, com o jovem, com a tecnologia. É importante ressaltar que alem da rapidez essa forma de linguagem pode ser característica de determinados grupos e os indivíduos que não se adequarem a essa nova linguagem poderão ser excluídos!
O que me intrigou foi em saber como iremos fazer para relacionar essas questões no planejamento do currículo durante o cotidiano escolar desses alunos? 
Devemos lembrar que apesar dos benefícios dessa nova linguagem não podemos esquecer que ela também trás consigo um contra valor na questão da escrita formal!
A professor Regina Leite, ressalta uma importante temática que é a questão relação da prática com a teoria!
Ela também comenta que devemos abordar conteúdos que estão acontecendo no momento, como por exemplo a queda do avião Air France, que na época da entrevista era uma notícia do momento.
Até quando o professor pode focar nesses temas, já que ele possuem um calendário que deve ser seguido com os conteúdos programados?
Como relacionar esses conteúdos do cotidiano com os conteúdos específicos das disciplinas, sem prejudicar nenhuma das partes? 
Vejo que essa tarefa é bem complicada, principalmente para os professores de certas disciplinas que já estão legitimadas da sua importância.
No vídeo da Nina sofia a professora, conseguiu trabalhar com a interdisciplinaridade , entre arte, música,  imaginário e a representação. Geralmente os professores os quais trabalham com essa interdisciplinaridade são os professores das disciplina de Artes, Música, Educação Física os quais por muita das vezes são considerados "os professores que ministram as disciplinas menos importantes" da escola!
O meu questionamento seria porque os professores ditos das disciplinas "importantes" não trabalham e/ou não costumam trabalhar com essa temática?
Seria pelo motivo que as suas disciplinas já estão legitimadas dos seus conteúdos e elas por si só se fazem importante sem a necessidade da relação como outra disciplina( forma fragmentada do ensino), e por isso que a sociedade encara essas forma de ensinar como o correto?
Se tratando das disciplinas ditas como "menos importantes", essas se debruçam desses conteúdos por não terem conseguido se legitimar de sua importância de forma específica perante a sociedade? 

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Thamires da Silva Vilches -

O primeiro diálogo me ajudou a concluir uma ideia de que o cotidiano escolar é algo que pode ser visto como uma construção feita diariamente e um trabalho que mesmo sendo visto pelo senso comum como algo repetitivo, pode produzir materiais, diálogos que não são previstos no planejamento, ou seja, dentro do cotidiano escolar podem acontecer coisas novas.

Pelo fato de dinamizar a teoria com a prática do aluno, mas sem excluí-la do âmbito escolar, logo sem dicotomia, nos fazer compreender as novas tecnologias como método de ensino em rede. Como por exemplo, o celular que hoje em dia é um item simbólico além de necessário, e os alunos têm uma grande familiarização com esse aparelho que poderia ser utilizado em alguma atividade na sala de aula. E outro ponto importante na entrevista é o fato de sempre manter o diálogo no ato de lecionar, reforçando ainda mais a teoria de que aluno não é um depósito de conhecimento: ele é um ser como qualquer outro, que aprende do seu jeito a partir de suas experiências e tem suas próprias críticas. Uma passagem que me chamou atenção foi da Regina Leite Garcia, referente ao MST, em que ela sobre a utilização da teoria na prática e não apenas a teoria despida da prática, sem funcionalidade aparente para quem está aprendendo.

Com a minha experiência dentro de sala, pude perceber que é difícil manter a atenção do aluno através daquela velha didática em que o professor ensina e o aluno fica sentado aprendendo (ou fingindo). Somada a falta de estrutura do ensino na maioria das escolas, isso intensifica ainda mais a necessidade de nós, professores, termos que investir no conhecimento em rede usando o conhecimento cotidiano do aluno para a sala de aula e principalmente se apropriando das tecnologias que os mesmos usam como o celular, com a finalidade de integrar com o conteúdo a ser passado, de uma maneira teórica, mas sem excluir a prática. O vídeo da Nina Sofia nos mostra isso, a junção da disciplina de artes com a música para contar a história e a forma como a menina desenvolveu a escrita em forma de desenho, mostrando outro modo de como pode ser contada essa história.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Bárbara Castanheira Pires -
Gostei muito da entrevista da professora Inês Barbosa ! 
Ela me fez ter uma outra ideia do que é o cotidiano escola. Gostei muito quando a professora fala que os problemas dentro da escola existem sim e a estrutura escolar não favorece mudanças, respeito a cultura dos alunos e etc, mas que muito já é feito no cotidiano. Acho que essa outra forma de ver a Educação mudou meu ponto de vista daquilo que NÃO é feito  para ver aquilo que É feito dentro das escolas.
A segunda entrevista me expôs algo que eu nunca havia pensado, de como as crianças de classes populares estão mais expostas as mídias como a televisão do aquelas que aquelas de classes mais altas. 
Algo que também me chamou atenção foi sobre o alfabetismo midiático, trabalhei até muito pouco tempo com crianças de 3 anos e era realmente incrível como elas conseguiam reconhecer marcas, como sabiam ler de forma muito tranquila as mensagens passadas pelos desenhos, pelos comerciais e etc...
A terceira entrevista da Professora Regina me esclareceu aspectos como os movimentos podem ensinar a escola e de como a prática e a teoria estão juntas, como a prática é o "movimento" da teoria .
Em resposta à Bárbara Castanheira Pires

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Thaís Boch -
Bárbara, na segunda entrevista eu também destacaria o que você destacou sobre as crianças de classes populares estarem mais expostas as mídias como a televisão do que as de classes mais alta. Eu também nunca tinha parado pra pensar nisso.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por gabrielle fernandes monteiro -

Depois de assistir as entrevistas percebi que as minhas respostas do debate anterior se relaciona com o que é dito pela professora Inês Barbosa. No debate falei que considerava cotidiano como algo que se repete, na entrevista ela nos fala que é preciso muda essa visão que cotidiano vai muito além  e de que a escola só nos mostra o lado negativo.

 De acordo com Inês a escola tem problemas sim mas também há os seus pontos positivos e eles também devem ser falados. O cotidiano escolar faz com que as professoras possam entender melhor as crianças e pode trazer outros benefícios também. e estamos estudando. Logo no começo da entrevista, a professora Inês Barbosa, da UERJ, explica que cotidiano escolar é tudo que acontece na vida escolar. Ela vai além, explicando que essa ideia vem rompendo a noção de que cotidiano é uma repetição.

 Já na entrevista da professora Marisa Vorraber, ela nos fala sobre como a criança vem sendo vista e como ela vem a se forma com a influencia da mídia. Ela fala sobre a perda da própria identidade da criança. Elas ficam expostas a essa situação, e se desenvolve de acordo com o que a mídia produz. 

De acordo com Marisa, a mídia tem o seu lado negativo e também tem o lado positivo, tudo depende de como as crianças e os jovens irão usa-los ao seu favor.

Na entrevista com a professora Regina Leite ela relata sobre a dificuldade da alfabetização. Que ela ocorre em todos os anos escolares e que vai além.

Ela fala que a prática e a teoria andam juntas. A aprendizagem é constante e construída no dia a dia. A importância da educação continuada, não basta apenas ter a formação de professores é necessário que o professor se atualize e busque sempre mais. O currículo deve ser visto como algo aberto que possa ser modificado de acordo com a realidade vivida.

Fazendo uma analogia com o video da Nina Sofia, vemos a prática do cotidiano escolar onde o professora de música relata sobre uma história e pede para que a criança conte ao seu responsável. Quando essa criança conta para a mãe a história, ela insere a sua percepção sobre o fato, não deixando de transmitir o que lhe foi dito só que contado a sua maneira. Ou seja, no primeiro momento ela foi influenciada a contar ao responsável, no segundo ela relata colocando o seu próprio entendimento, ressaltando a junção de uma outra disciplina que é a arte transformando então em uma rede de conhecimento que foi falado no debate anterior. Então podemos ver que todos os debates se relacionam.


Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Giselle Torrens -

Olá turma, me desculpem pelo atraso!

Bom, ao ver e analisar o vídeo das três Professoras Universitárias e da aluninha Nina Sofia, gostaria de fazer algumas pontuações que achei realmente interessantes. Segundo a Professora Inês Barbosa o Cotidiano Escolar apesar de ter uma ideia velha, é uma expressão nova. Para ela, seria tudo aquilo que acontece na escola. Além disso, Cotidiano não significa repetição, pois esse ambiente é muito enriquecido e enriquecedor. Os estudos do tema tem revelado o rompimento com a ideia espalhada pela mídia de que tudo na escola é ruim. Essa desqualificação da escola emana de interesses político-econômicos. A escola não tem problemas, pois os problemas que enfrenta são muitas vezes reflexo de uma sociedade desajustada. Segundo a referida Professora, a escola "não é só um poço de problemas". No Cotidiano Escolar normalmente há o reconhecimento do que o aluno já domina. É preciso pensar também no que ele ainda não sabe, já que a escola não é somente um meio para se aprender os conteúdos canônicos. Inês estuda as práticas emancipatórias, curriculares. Aquilo justamente que não está no modelo, na estrutura escolar. Ela observa experiências, diversas histórias de vida. Olha para a diversidade. Questiona também o papel da Democracia. O que é Democracia? Repensar este conceito é possível e necessário. A Democracia é mais do que representação política, é um estilo de vida, interação.

Já a Professora Marisa abordou o assunto: Cultura, Escola, Contemporaneidade e Cotidiano. Ela investiga as relações entre escola e cultura contemporânea. Segundo ela, as crianças, principalmente as de camadas mais populares, é que são expressões da cultura, porque ficam expostas às televisões e à internet. Esse fenômeno seria denominado de Alfabetismo Midiático, já que conseguem decodificar certas mensagens antes mesmo da alfabetização escolar. Além disso, não descarta a linguagem que nasce da tecnologia. Surge na Era em que a gente vive: Era rápida, de descarte. Também dá exemplos de situações concretas que aconteceram na sala de aula da relação entre criança- marca. Hoje em dia, o pertencimento em uma sociedade é muito importante, ter poder aquisitivo para adquirir algo que está "na moda" é o nosso valor. A identidade consumista surge através do ter e do parecer ter. O próprio descarte de uns é a aquisição dos outros, mas o interessa é o valor do ícone, não importa se algo é original ou imitação. Isso só demonstra que o currículo escolar está em sintonia com a sociedade. A Professora Marisa partilha da mesma opinião que a Professora Inês quando diz que a escola recebe muitas críticas, que ela é "ultrapassada", mas que continua sendo um mundo misterioso e assustador. O nosso dia-a-dia é eivado de espetáculos e isso se reflete no Cotidiano Escolar.

Por fim, a Professora Regina fala sobre Educação Popular. Ela diz que antes essa expressão era vista como alguma coisa que acontecia só fora da escola. Contudo, segundo a mesma, a educação popular existe dentro da escola, sem ter o que duvidar disso. Um exemplo são as crianças oriundas das camadas populares e questiona: aonde não tem educação popular na escola? É possível isso? Segundo a Professora, todos tem muito o que aprender com os movimentos populares, pois a "prática não é despida de teoria. É a teoria em movimento". O Cotidiano Escolar revela o mistério do aprender e ensinar. E isso influencia também na formação dos professores, que vai se dando desde a formação inicial até a prática educacional.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Elisângela Tavares -

Ao assistir as entrevistas pude ter uma noção mais ampla da nossa disciplina, diferente do que discutimos no fórum anterior, pude perceber que cotidiano vai muito além da rotina. Segundo a Inês Barbosa da UERJ, explica cotidiano escolar  vai além do que acontece na vida escolar. Ela rompe essa ideia de que cotidiano é uma repetição.

 “ o professor pode planejar a sua aula, mas não planeja o diálogo que vai ter com o aluno” Isso é cotidiano! São os acontecimentos diários que nos levam a compreender.

 Regina Leite da UFF, fala sobre o cotidiano da educação, ela explica os desafios da alfabetização, que não é só no início da escolaridade e levanta questões sobre o analfabetismo no Brasil.
Ela também fala que por mais que a mídia possa ser perigosa, ela também pode contribuir, basta saber utilizar. Com uma boa utilização podemos utilizar a mídia e os meios de comunicação ao nosso favor!

 

No vídeo da Nina Sofia, percebo que a professora soube trabalhar interdisciplinaridade, ela utiliza a música, a história, a arte, fazendo com que os alunos levem para sua realidade. Nina seguindo o pedido da professora contou a história para sua mãe, fazendo com que o cotidiano da escola fosse levado para o cotidiano de casa.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Fabiana Vieira -
Adorei as entrevistas, todas me trouxeram uma visão sobre o tema que ainda não tinha refletido, apesar que na segunda entrevista, ela trouxe um tema que levei a questão para uma aula que tive na UERJ, a questão foi sobre a influencia das  mídias nas escolas, hoje em dia as crianças graças a mídia e a internet, tem mas acesso a informações, mas a questão que levantei foi sobre o celular, a questão de hoje ser um objeto que está no cotidiano escolar, e de como há competição entre eles sobre isso, ou quem tem mais, e ai nesse ponto o professor tem que saber contornar essa situação apesar de ser muito complicado e delicado esse tema, ao meu ver, pois como ela disse tem alunos que levam celular quebrado, só para dizer que tem, ou roubado, e isso me traz uma questão que a professora mencionou para mim, quando vim contar o que aconteceu comigo, pois disse que não tinha nada haver com a matéria, e ela disse que isso está relacionado com o cotidiano escolar, e infelizmente essas diferenças sociais estão impregnadas de uma forma muito grande nas salas de aulas, e não tem como deixar de fora o que essas crianças  passam em suas vidas fora da escola.
Outro ponto que me chamou atenção neste bloco, foi como a mídia influencia o ensino, ao me ver como hoje em dia tudo ta na TV e na internet, temos que tentar aproveitar isso ao máximo, utilizar estas ferramentas e ensinar essas crianças como utilizar da melhor forma esse meio de obter conhecimento, e sendo assim afastando o medo de que essas crianças aos poucos se afastem dos cinemas e de uma boa leitura, que apesar hoje em dia podem ser feitas na internet, só basta indicar a direção certa.
Juntado a entrevista da professora Inês com o vídeo da Nina, ao me ver as duas tocam na questão de como o professor faz seu cotidiano escolar, e isso podemos ver bem claro que pode se cotidiano mas de um modo diferente, como caso da Nina, que a professora trouxe música para sua aula de artes, e fez um trabalho cotidiano, mas com um toque especial e diferente.
E na ultima entrevista o que vi é uma coisa que vivemos, ta no nosso cotidiano escolar e que as vezes podemos deixar de lado, que é a questão da educação popular, eu sempre tive em minha mente que era educação para as pessoas menos favorecidas, e ela traz que essa educação é quando a população vai atras , mas concordo quando ela diz sobre isso que é o que eu penso, só que de uma forma menos restrita, como em uma sala por exemplo que podemos ter diversos tipos de alunos que vivem em diferentes situações, ou quando sabemos que aquela dita turma é de uma classe menos favorecida. Se não estou errada, se daria assim a educação popular, um educação para todos e para quem precisa.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Juliana Dias de Oliveira -

A segunda entrevista me ajudou muito para a monografia em relação a nova alfabetização digital, achei interessante a menina reproduzindo a história contada, como a aprendizagem é repetida por crianças, e como é possível o afetamento da criança pelo ambiente escolar e o trabalho de integração entre escola, pais e alunos.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Rodolpho Silva -

 A professora Inês Barbosa define o conceito de cotidiano escolar como tudo aquilo que acontece na nossa vida escolar, e não a ideia da rotina.

A mesma professora fala sobre a nova perceptiva de romper com a ideia que tudo que acontece na escola é ruim. Ela reconhece que realmente temos problemas e esses são de origem política, social, econômica, cultural e até dos professores e dos alunos, porém o que devemos potencializar os pontos positivos como por exemplo: durante o ano letivos os alunos possuem uma boa socialização, um bom aprendizado de outras coisas e não se prendermos somente ao aprendizado da ortografia e da matemática.

Acho um bom posicionamento, entretanto como iremos fazer para resolver essas questões desses determinados aprendizados os quais estão legitimados pela sociedade da sua importância?

Reter o aluno pode não ser a melhor possibilidade, porém passar ele para outra série seria uma boa escolha, pois como esses professores irão ministras aulas para esses alunos, e como esses alunos irão aprender esses conteúdos?

A professora Marisa, falou sobre a importância  dessa nova linguagem da interação da criança, com o jovem, com a tecnologia. É importante ressaltar que alem da rapidez essa forma de linguagem pode ser característica de determinados grupos e os indivíduos que não se adequarem a essa nova linguagem poderão ser excluídos!

O que me intrigou foi em saber como iremos fazer para relacionar essas questões no planejamento do currículo durante o cotidiano escolar desses alunos?

Devemos lembrar que apesar dos benefícios dessa nova linguagem não podemos esquecer que ela também trás consigo um contra valor na questão da escrita formal!

A professor Regina Leite, ressalta uma importante temática que é a questão relação da prática com a teoria!

Ela também comenta que devemos abordar conteúdos que estão acontecendo no momento, como por exemplo a queda do avião Air France, que na época da entrevista era uma notícia do momento.

Até quando o professor pode focar nesses temas, já que ele possuem um calendário que deve ser seguido com os conteúdos programados?

Como relacionar esses conteúdos do cotidiano com os conteúdos específicos das disciplinas, sem prejudicar nenhuma das partes?

Vejo que essa tarefa é bem complicada, principalmente para os professores de certas disciplinas que já estão legitimadas da sua importância.

No vídeo da Nina sofia a professora, conseguiu trabalhar com a interdisciplinaridade , entre arte, música,  imaginário e a representação. Geralmente os professores os quais trabalham com essa interdisciplinaridade são os professores das disciplina de Artes, Música, Educação Física os quais por muita das vezes são considerados "os professores que ministram as disciplinas menos importantes" da escola!

O meu questionamento seria porque os professores ditos das disciplinas "importantes" não trabalham e/ou não costumam trabalhar com essa temática?

Seria pelo motivo que as suas disciplinas já estão legitimadas dos seus conteúdos e elas por si só se fazem importante sem a necessidade da relação como outra disciplina( forma fragmentada do ensino), e por isso que a sociedade encara essas forma de ensinar como o correto?

Se tratando das disciplinas ditas como "menos importantes", essas se debruçam desses conteúdos por não terem conseguido se legitimar de sua importância de forma específica perante a sociedade?

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Thaís Boch -
Olá pessoal,

Na primeira entrevista eu destaco o comentário da professora Inês Barbosa quando ela diz que cotidiano escola é tudo o que acontece na vida escolar. Como em um dos primeiros tópicos da disciplina nós falamos sobre isso e eu tive uma certa dificuldade em definir o cotidiano, foi ótimo ter um definição na cabeça.

Na segunda entrevista eu destaco o termo alfabetismo midiático, quando a professora Marisa Costa o define como as crianças que já chegam na escola aptas a ler qualquer mensagem codificada, seja no computador, televisão, etc.
Uma vez eu conversava com uma amiga sobre tablets e todos esses novos aparelhos, e ela comentou que não sabia como usar e sempre tinha que pedir ajuda pro sobrinho de 8 anos de idade. Acho que isso pode ser considerado um alfabetismo midiático, não é?

Na terceira entrevista, a Professora Regina Garcia afirma que "cotidiano é a riqueza das relações". Adorei essa frase, e relaciono com o que a professora Inês Barbosa já tinha afirmado, ou seja, o cotidiano escolar é tudo o que acontece na vida escolar, é a riqueza das relações estabelecidas na escola.

Já o vídeo da Nina Sofia, achei interessante quando a mãe pergunta para ela se ela escreveu a história e ela mostra o desenho. Tive uma experiência parecida no estágio, quando uma professora pediu pra uma criança de 3 anos escrever o nome em um cartão do dia das mães e ela fez alguns desenhos com letras no meio. Acho tão interessante essa visão deles de que desenho também é uma forma de expressão que nós adultos, normalmente deixamos de lado.
Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Pollyana Fernandes -
Vou me deter a comentar a fala da Inês agora e depois volto para continuar! Surgiram duvidas que gostaria de esclarecer primeiramente!:D Achei interessante a objetividade da Inês em definir cotidiano, desassociando da ideia de repetição, rotina e eu tive (e acho que outros colegas daqui tb) no início da disciplina e acrescentando a ideia do desenvolvimento de algo a partir das interações e do dialogo com o outro. Me chamou atenção quando ela corrigiu a entrevistadora no uso das palavras “sobre” e “do”, levantando a questão de que quando se pesquisa “sobre” parece que o pesquisador está de fora, de algo que não participa, olhando de cima e que não dialoga com o sujeito. A questão da desqualificação da escola feita por interesses econômicos e políticos foi um ponto forte na fala dela, a meu ver. Vejo essa desqualificação acontecer de várias formas, seja por noticiários ou por discursos alienados, de pessoas que muitas vezes apenas absorvem aquilo que ouvem sem questionar ou refletir. Demonizar professores e a escola (principalmente a pública) ainda é comum e me sinto triste ao pensar nisso. Muitas vezes o professor se empenha para fazer seu papel da melhor maneira que pode, com os recursos que possui e do jeito que sabe. Realmente a escola está longe de ser um paraíso, mas culpar a escola somente é errado. A escola tem problemas, tem falhas, mas o governo, a economia, a cultura também influenciam na qualidade da escola, no que essa escola é. Os professores e alunos são os sujeitos principais da escola e, por isso, indispensáveis para o sucesso ou não dela. Quando ela diz que nunca ouviu um professor falar que um aluno não aprendeu nada discordo. Já ouvi falas parecidas ao entrar em colégios ou conversar com professores que não estão exercendo suas funções realmente focados e munidos de boa vontade e boas orientações quanto suas práticas. Vi o vídeo em pedaçinhos ( a goteira do ciberespaço ainda não está muito boa aqui e toda hora a internet fica leeenta, rs) e tive um pequeno ataque do coração quando ela comenta sobre a valorização excessiva de certos conteúdos em detrimento de outros ou do que o aluno mesmo sabe, de sua bagagem, pois tb prestei atenção quando ela dá valor a socialização que acontece na escola. Já fiquei imaginando com pulguinhas sobre como ela iria continuar o assunto. Me remeti a certa professora minha desse semestre lembra toda aula que “a escola é lugar de socialização e dialogo com o outro sim, mas a principal função é transmitir conteúdos e promover a aprendizagem do aluno, pois a socialização pode acontecer em outros locais.” Quando o vídeo finalmente carregou eu entendi que ela defende que o aluno não deve “ser passado” por ter aprendido certos conteúdos se faltou o domínio de outros, pois dessa maneira estaríamos lhe tirando o direito de aprender tudo. A partir dessa lembrança, me surgiram dúvidas, que gostaria que me ajudassem a esclarecer e organizar minhas ideias. Realmente acredito que a escola tenha a função de promover o aprendizado de conteúdos necessários para se viver em sociedade e ter um bom desempenho no que nos é exigido. É claro que a socialização pode acontecer em outros lugares, como na igreja, na rua, na pracinha e etc. Mas a aprendizagem também acontece em vários locais e momentos, não? Tenho o pensamento que o que muda é o “tipo”, sendo a educação escolar classificada como educação formal. A educação fora da escola pode ser classificada em não-formal (quando há intenção de ensinar) e a informal (quando não existe a intenção de ensinar mas acontece o aprendizado de algo). Estou falando muita abobrinha? Nossa educação aqui no AVA seria classificada como? A educação formal poderia ser substituída em totalidade pela educação não-formal? Meus conceitos estão corretos?
Em resposta à Pollyana Fernandes

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Mirian Amaral -

Olá, Pollyanna,

Apesar da 'goteira do ciberespaço', você faz uma boa reflexão sobre o texto da profa Inês Barbosa.

Sabemos que muitos fatores interferem nos cotidianos escolares, de forma positiva ou negativa. Essa visão de que a escola pública não tem qualidade é generalista e, como você afirma, “de fora para dentro”. Isso acontece em todas as áreas das atividades humanas, seja na saúde, transporte, serviços, segurança, etc.. No entanto, há de se separar o ‘joio do trigo’. Por isso, é que se chama a atenção para a substituição da expressão ‘pesquisa “sobre”, para pesquisa ‘nos/dos/com’ os cotidianos. Em geral, as pesquisas ‘sobre’ apontam seus holofotes para o que há de errado nas escolas, para o que não funciona; ao invés do que é bem-sucedido. Isso que contribui para essa imagem negativa das mesmas.

No entanto, nas pesquisas nos/dos/com os cotidianos, quando o pesquisador está engajado, implicado com o ‘campo’, ele não apenas observa ou ouve o que os praticantes têm a dizer, numa atitude de distanciamento e neutralidade; tenta compreender as diferentes lógicas que emergem nesses espaços, disposto a ver e a ouvir, além do que já foi visto e dito, usando todos os seus sentidos para apreender a realidade pesquisada, atento a tudo que nela se passa, repete-se, ou se reinventa.

Em relação à aprendizagem, concordo com você, trata-se de um processo contínuo: aprende-se ao longo da vida, em todos os espaços, sejam formais ou não. No entanto, não se pode subestimar o currículo oficial, e o domínio das competências (conhecimentos, habilidades ecomportamentos) necessárias à formação dos indivíduos para a vida em sociedade.

Você finaliza seu texto indagando:

Estou falando muita abobrinha?

Diferentemente do currículo formal, que concebe o ensino como uma rota, um percurso, que tem começo, meio e fim, passando a ideia de sequenciação e a noção de totalidade, e não admite o erro. Entendemos que o ensino como itinerância, que admite derivas e errâncias, atualizando-se mediante os atos de currículo.

Nossa educação aqui no AVA seria classificada como? A educaçãoformal poderia ser substituída em totalidade pela educação não-formal? Meus conceitos estão corretos?

A resposta a essas questões pode ser encontrada, na abertura deste curso, quando a profa Méa escreve:

"Vamos vivenciar a aprendizagem colaborativa e uma sala de aula online interativa, ouseja, estaremos em rede criando e cocriando o conhecimento via interfacessíncronas e assíncronas aqui em nosso AVA (ambiente virtual de aprendizagem).

Mas o que exatamente iremos aprender juntos? Vejamos a ementa a seguir".

Portanto, trata-se de uma aprendizagem formal, evidenciada pela Ementa apresentada, em seguida, pela professora. No entanto, enfatizo, não se pode desvincular o currículo oficial do método a ser aplicado, dada à complexidade desses cotidianos. Nesse sentido, essa proposta deve ser complementada, assumindo-se o ‘dentrofora’ da escola; uma aproximação desses conhecimentos oficiais aos ‘acontecimentos’ que surgem em outros cotidianos, estabelecendo analogias que permitam entender os cotidianos escolares, tendo em vista trançar as redes necessárias a sua compreensão.

[ ]s

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Renan Dunaevits de Souza -

Muito interessante as entrevistas.

 

Destaco os seguintes trechos:

 

- A escola desvaloriza outros conhecimentos

- Escola não é só para aprender o que todo mundo acha que a criança precisa aprender

- Incentivo as práticas emancipatórias, no sentido de romper barreiras.

- Levar democracia para a escola

 

Marcas de pertencimento da criança

- Roupas, celulares, objetos de valor ou marca.

A criança utiliza esses objetos para se sentir pertencente, mesmo que não os possua a criança fará todos pensarem ao contrário, para que faça parte do “grupo”.


Abs.

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Juliana Rebelo -

    As 3 entrevistas destas professoras abordam questões que eu considero muito importante para a discussão do espaço escolar e de seu cotidiano. Questões atuais e que são vividas por diversos professores e alunos. Assuntos que merecem a atenção do educador, que precisa estar preparado para atender as necessidades dos seus alunos e lidar com as questões do dia-a-dia do melhor modo possível.

 

   Na primeira entrevista, a professora fala do cotidiano escolar como tudo aquilo que acontece na escola.  Muitas vezes, algumas questões não são vistas como parte do cotidiano escolar. O olhar para as questões que cercam a escola dia após dia são importantes para que se entenda o seu contexto e aquilo que está acontecendo dentro daquele espaço. O cotidiano escolar é vivido todos os dias e envolve assuntos que não estavam previstos no planejamento que o professor faz para suas aulas. Como a professora disse na entrevista, olhar para o cotidiano da escola é atentar para as riquezas de possibilidades de trabalho com os alunos e alunas, levando em consideração aquilo que eles trazem de casa.

   Na segunda entrevista o assunto discutido é basicamente sobre a tecnologia. Um tema cada vez mais presente na vida das pessoas, dos alunos e que tem sido bem frequente dentro das salas de aula. A professora fala também sobre as relações que ela percebe, voltadas para o ter e para o adquirir determinados produtos e que tem grande repercussão entre os alunos. É preciso estar preparado para lidar com esse novo aluno que dispõe hoje de diversos recursos e que vive em um tempo marcado pela velocidade da informação.

   Na última entrevista, a discussão se foca mais no professor e nas suas práticas. Uma questão muito importante que a professora entrevistada fala é a valorização do profissional da educação e o seu aperfeiçoamento para que se possa cada vez ensinar melhor. A professora fala sobre a necessidade de se olhar para as coisas boas que também acontecem dentro da escola e deixar de fixar os olhares apenas as coisas negativas. E assim, em um trabalho coletivo entre alunos e professores, se possa construir um ambiente agradável para ambas partes. 


sorriso

Em resposta à Primeiro post

Re: Cotidianos: vamos convidar outras pessoas para o debate? Clique aqui para participar do fórum! Turma 2013-1

por Renata Lopes Marinho de Almeida -
Eu simplesmente adorei as entrevistas! Consegui entender bem melhor todas as questões da relação para com o aluno e a escola.

Pude entender o cotidiano enquanto algo bem maior do que uma mera reprodução repetitiva de aspectos do dia a dia do aluno dentro da escola. O cotidiano é a forma de fazer existir uma real relação entre os dois atores dessa nossa disciplina. Acredito ser um desafio na vida de um professor, transformar seu conteúdo padrão em algo que faça parte de sua realidade e essência. 

E acredito que isso entre no outro vídeo assistido, em relação a cultura e ao alfabetismo midiático. Acredito que é necessário aproveitar todo e qualquer instrumento para melhor viabilizar a experiência acadêmica, assim conseguimos dar vida aos conteúdos passados aos nossos alunos e criamos também uma relação para com eles, capaz de estender tal experiência para toda a sua vida e quiçá impactar as pessoas a volta dele.

Acredito que o que mais aprendi com os vídeos e com as entrevistas é estar mais sensível a aproveitar todas as oportunidades de dar vida ao que ensino, conseguindo assim transformar a experiência acadêmica e educacional dos meus alunos em algo além das paredes da sala de aula. E quem sabe assim, famílias, regiões e etc consigam também ser impactadas e desfrutam da mesma oportunidade através de um jovem.