WebQuest: Redes Sociais & Escola
Segundo Santos (2005) de forma social os usuários utilizam as interfaces do ciberespaço e/ou a web 2.0 para co-criarem informações e conhecimentos. Para a autora, a geração net vem exercitando uma multiplicidade de identidades nas comunidades virtuais, baseadas em interesses comuns que compõe, seja participando de chats, lista de discussão, fórum, diários online, entre outros. Dentre essas formas de co-criações estão as apropriações que a educação faz das redes sociais para construir conhecimento de forma colaborativa. Acreditamos que o principal objetivo da educação seja o de construir o conhecimento com o sujeito, ou, melhor dizendo, seja ajudar o indivíduo a transformar o grande fluxo de informações que recebemos a cada minuto em conhecimento compartilhado.
http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/hipertexto/home/ava.pdf
Santos e Okada (2008) encaram os softwares sociais que emergem da web 2.0, como conjunto de interfaces que medeiam a comunicação síncrona e assíncrona entre sujeitos geograficamente dispersos para criar vinculo pelas mais diferentes razões, sejam elas objetivas ou subjetivas. Para as autoras essas características podem ser aproveitadas pelos educadores para gerar atos curriculares interdisciplinares, contextualizados com os cenários histórico-culturais e multirreferenciais dos sujeitos envolvidos (SANTOS & OKADA, 2008, pág. 3).
Para tais autoras, uma tecnologia que tenha como finalidade proporcionar grupos, redes e coletividades, deve ter certas características que permitam, por exemplo, que os alunos usuários, através dessas interfaces tecnológicas possam selecionar criticamente informação através de mapeamento; interpretar o que foi selecionado ampliando o mapa com questões, comentários, conhecimentos já existentes e experiências prévias; representar através de múltiplas mídias (imagem, texto, som) o próprio pensamento, insights e descobertas; discutir as suas próprias representações com outros especialistas sejam de grupos, redes ou coletividades e com a possibilidade de gravar e rever a discussão para reflexão com maior profundidade; assim como, reconstruir conhecimento individual colaborando com o conhecimento coletivo de cibercomunidades. (SANTOS & OKADA, 2008)